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06/07/2007 - 04h10

Radicais mantêm sua posição na Mesquita Vermelha de Islamabad

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da Efe, em Lahore (Paquistão)

Centenas de radicais islâmicos continuam sem se render e permanecem entrincheirados nesta sexta, pelo quarto dia consecutivo, na Mesquita Vermelha de Islamabad, sitiados pelas forças de segurança paquistanesas.

O líder dos entrincheirados, o clérigo Abdul Rasheed Ghazi, continua sem se entregar às autoridades. Ele exigiu que todos os radicais sejam libertados como condição para depor as armas.

Ghazi, que freqüentemente fala por telefone à emissora "Geo TV", disse que sua mãe precisa de atendimento médico. Ele pediu permissão às autoridades para que ela seja retirada do local.

"Quero ir para uma das casas da parte de trás do complexo da mesquita com minha mãe, que está doente, e com a mulher do meu irmão, até encontrar outro lugar para onde ir", pediu Ghazi.

No entanto, o ministro de Interior, Aftab Sherpao, descartou a proposta de Ghazi e exigiu sua rendição incondicional. Além disso, mandou o líder deixar as mulheres e meninas que ainda estão dentro da mesquita saírem.

Nesta madrugada, os dois lados se enfrentaram em um novo tiroteio, que terminou às 2h10 (18h10 de ontem, em Brasília). Horas depois, houve várias explosões.

Ao redor da Mesquita Vermelha os alto-falantes veiculam os apelos do governo para que os fundamentalistas se rendam. Ao mesmo tempo, helicópteros sobrevoam a área e blindados militares continuam patrulhando fora do templo.

O líder da mesquita, o "maulana" Abdul Aziz, foi detido na quarta-feira (4) quando tentava escapar camuflado, usando uma burka negra. Depois de detido, ele recomendou aos estudantes que continuavam no templo que se entregassem.

Aziz disse que apenas algumas centenas dos estudantes das madraçais (escolas corânicas) da mesquita estavam armados.

O ministro do Interior calculou que ainda há 300 ou 400 pessoas no local. Cerca de 50 podem ser radicais armados.

O presidente do Paquistão, general Pervez Musharraf, pediu na noite de ontem às forças de segurança encarregadas da operação que sejam "pacientes" e dêem tempo para que as jovens que estão no recinto possam sair, informou a agência estatal "APP".

O confronto começou na terça-feira (3) e deixou pelo menos 14 mortos.

 

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