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Forças paquistanesas derrubam quase todos os muros da Mesquita Vermelha
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da Efe, em Lahore (Paquistão)
As forças de segurança paquistanesas conseguiram demolir quase todos os muros do complexo que abriga a Mesquita Vermelha de Islamabad, onde continuam entrincheirados centenas de radicais islâmicos que não aceitam se render.
Durante a noite passada, sete fortes explosões foram ouvidas no entorno da mesquita sitiada, informou a rede de televisão "Geo TV".
Uma fonte de segurança disse à emissora que os entrincheirados dispararam fogo de arma pesada, o que gerou um forte tiroteio que deixou uma pessoa baleada a 5 km de distância.
O presidente do Paquistão, o general Pervez Musharraf, descartou ontem novas negociações com o clérigo radical que resiste no interior do templo, Abdul Rashid Ghazi.
Musharraf disse que os extremistas têm apenas duas opções, render-se ou preparar-se para morrer, embora tenha levantado a possibilidade de manter a mesquita sitiada por um longo período para evitar um assalto que faça vítimas entre as mulheres e crianças que estão em seu interior.
Durante os cinco dias de trocas de tiro, nos quais morreram pelo menos 24 pessoas, as forças militares e policiais que cercam o templo foram destruindo os muros do recinto e ocupando posições estratégicas para seu assalto.
Em uma troca de tiros na última sexta-feira (7), um dos comandantes da chamada "Operação Silêncio" ficou ferido, e acabou morrendo na madrugada deste domingo, disse hoje uma fonte de segurança à "Geo TV".
A crise da mesquita, um grande complexo situado em uma região comercial próxima aos bairros diplomáticos e do governo, paralisou a vida em Islamabad.
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