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Enviado da ONU para direitos humanos visita Israel
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da Efe, em Jerusalém
O enviado especial das Nações Unidas para Proteção dos Direitos Humanos na Luta Antiterrorista, Martin Scheinin, concluiu nesta terça-feira uma visita de oito dias a Israel e aos territórios palestinos. Durante a visita, ele observou e analisou os problemas na região.
Arte Folha Online |
O objetivo da missão foi o de investigar o respeito aos direitos humanos e efetuar uma avaliação do sistema legal israelense em relação à luta antiterrorista.
Em Israel, o enviado especial se reuniu com a ministra de Assuntos Exteriores, Tzipi Livni, e com outros altos funcionários da chancelaria. Além disso, encontrou o titular de Justiça, Daniel Friedman, altos comandantes do Exército e outros organismos de segurança, deputados e agentes dos serviços da luta antiterrorista.
Ele encontrou também juízes e visitou as prisões de Hadarim e Ha Sharon, onde pôde conversar privadamente com presos.
Diversas cidades da Cisjordânia, como Belém, Nablus e Ramallah, onde se reuniu com funcionários do gabinete do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
Ele também encontrou deputados e acadêmicos palestinos, conversou com ONGs locais e internacionais e com vítimas do terrorismo.
Muro
Para Scheinin, segundo relatório emitido hoje à imprensa, o muro de separação que Israel está construindo na Cisjordânia "está criando múltiplos obstáculos".
Ele mostrou preocupação com o impacto desta "barreira" e das "medidas que a acompanham, sobre a liberdade de movimento, a propriedade, o trabalho, a saúde e a educação", entre outros direitos.
Após a visita, o enviado da ONU elaborará um relatório sobre a definição e classificação de terrorismo, as organizações terroristas, demolição de casas, o emprego da expressão "escudos humanos" pelo Exército israelense e o movimento de produtos e pessoas nas fronteiras da faixa de Gaza.
No relatório, Scheinin também analisará outros aspectos, como "as prisões administrativas de suspeitos de terrorismo, a capacidade dos tribunais militares para julgá-los, o uso da força militar por Israel dentro e fora de seu território, e os direitos das vítimas do terrorismo e suas famílias", acrescenta a nota.
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