Publicidade
Publicidade
Imagem positiva de Kirchner cai dez pontos em um ano e chega a 49%
Publicidade
da Folha Online
da Efe, em Buenos Aires
A imagem positiva do presidente da Argentina, Néstor Kirchner, caiu para 49% em julho, dez pontos abaixo dos níveis registrados há um ano, segundo uma pesquisa da consultoria Poliarquía divulgada nesta segunda-feira.
29.dez.06 - AP |
O presidente argentino, Néstor Kirchner: imagem positiva caiu 10% em 12 meses |
A pesquisa revela que 13% das pessoas ouvidas disseram ter "muito boa imagem" do presidente, enquanto que 36% disseram ter uma imagem "boa" do presidente, que deixará o cargo em dezembro. Outros 32% dos entrevistados têm uma imagem "regular" de Kirchner e 18% avaliam negativamente o presidente.
"Dessa forma, a imagem do presidente Kirchner apresenta uma queda de três pontos em relação à pesquisa do mês passado. Numa perspectiva de médio prazo, a imagem positiva do presidente diminuiu dez pontos nos últimos 12 meses", indica o relatório.
Kirchner enfrenta a pressão da oposição após duas denúncias envolvendo membros de seu governo.
Em junho, a então ministra da Economia da Argentina, Felisa Miceli, foi acusada de envolvimento em um escândalo de corrupção, após a polícia encontrar dinheiro escondido numa bolsa no banheiro de seu gabinete. Miceli renunciou na segunda-feira passada (16), após o procurador federal Guillermo Marijuán ter pedido um interrogatório da ex-ministra à Justiça.
Ainda na semana passada, mais uma ministra de Estado começou a ser investigada: a titular da Defesa, Nilda Garré, foi chamada a depor numa ação de contrabando de material bélico aos EUA. Segundo o jornal "La Nación", Garré foi indiciada como suspeita; a ministra diz que só foi chamada a testemunhar.
Dados da pesquisa
A pesquisa de opinião divulgada nesta segunda-feira revela ainda que a imagem positiva do presidente argentino é "mais forte" entre os jovens (55%), os cidadãos com apenas primário ou ensino fundamental (56%) e os moradores da região metropolitana de Buenos Aires (51%). Ao contrário, a imagem piora entre as pessoas com mais de 30 anos e os cidadãos com ensino superior (39%), e os moradores da capital argentina (47%).
A pesquisa foi feita de 2 a 11 de julho com 800 moradores das cidades de Buenos Aires, região metropolitana, Córdoba, Rosario, Mendoza e Tucumán.
Kirchner alcançou o mais alto nível de adesão popular (82%) em março de 2004, quando a economia argentina mostrou os primeiros sinais de uma forte recuperação da severa crise de 2001.
Uma das principais candidatas à sucessão de Kirchner, nas eleições presidenciais de 28 de outubro, é a atual primeira-dama e senadora Cristina Fernández de Kirchner, 54.
Acompanhe as notícias em seu celular: digite o endereço wap.folha.com.br
Leia mais
- Cristina Kirchner inicia campanha internacional pela Presidência
- Decadentes, siglas perdem espaço na eleição argentina
- Ex-ministro da Economia lança candidatura na Argentina
- Argentina indicia ministra da Defesa por contrabando, diz jornal
- Cristina Kirchner se lança à sucessão presidencial argentina
- Novo ministro da Economia toma posse na Argentina
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice