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Jordanianos descartam extradição de filha de Saddam Hussein
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da Efe, em Amã
Membros da Câmara Baixa do Parlamento da Jordânia descartaram neste domingo a possibilidade de o país extraditar Raghab Hussein, 38, a filha mais velha do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein (morto em 2006).
O presidente do comitê de Assuntos Exteriores da Câmara, Muhammad Abu Hudaib, disse que não acredita que Raghab seja extraditada, pois "não teve contato com a imprensa". O silêncio era uma condição imposta pelo rei Abdullah 2º para acolher como hóspedes os familiares do ditador, que se mudaram para a Jordânia em 2003.
Abu Hudaib respondeu desta forma à ordem de detenção internacional emitida pela Interpol, a pedido do governo iraquiano, contra a filha mais velha do ditador, que é acusada de terrorismo.
Já Azzam Hunaidi, líder do principal grupo de oposição jordaniano, a Frente de Ação Islâmica, rejeitou também uma possível extradição de Raghab.
"Pedimos ao governo [jordaniano] que rejeite a ordem de prisão da Interpol", disse o líder do bloco parlamentar na Câmara Baixa.
"Os verdadeiros assassinos e criminosos que deveriam ser acusados de terrorismo são os que causaram a invasão dos EUA no Iraque", disse Hunaidi.
Até o momento, o governo jordaniano ainda não se pronunciou sobre a ordem de detenção.
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