Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/08/2007 - 03h09

Furacão Dean perdeu força, mas deve recuperar intensidade antes de avançar no México

Publicidade

da Folha Online
da Efe

O furacão Dean se desloca enfraquecido sobre a baía de Campeche, mas ameaça ganhar força nas águas quentes do Golfo do México, que são como um "combustível" para os ciclones.

O Dean ainda tem ventos máximos sustentados de 130 km/h. Por isso, continua sendo um furacão de categoria 1, a menor na escala de intensidade Saffir-Simpson, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) em seu boletim de 0h (de Brasília).

Um avião da Força Aérea foi enviado em direção ao ciclone para acompanhar seu desenvolvimento na baía mexicana.

Ontem, o Dean atingiu a península de Yucatan como um forte furacão de categoria 5, com ventos de 260 km/h e rajadas de até 315 km/h. Saiba mais sobre a classificação de furacões.

É possível que o Dean se fortaleça quando passar pelas águas quentes do Golfo do México e se transforme em um ciclone de categoria maior antes de chegar à costa continental mexicana, disse um meteorologista do NHC.

"Ele continua sendo um furacão muito perigoso", afirmou o especialista à Efe.

Apesar de o Dean ter perdido força, continua em vigor um "aviso de furacão" (passagem em 24 horas) para a costa do Golfo do México, do sul de Progreso até o oeste de Tampico.

Também continua valendo um "aviso de tempestade tropical" do norte de Tampico até a localidade de La Pesca.

O sistema se desloca rumo ao oeste a uma velocidade de translação de 32 km/h. Os meteorologistas esperam um ligeiro giro na direção oeste-noroeste nas próximas 24 horas. Ele passará bem perto do litoral central do México ainda nesta quarta-feira.

O olho do furacão se encontra cerca de 345 quilômetros a nordeste de Veracruz e 475 quilômetros a sudeste de Tuxpan. É possível que o fenômeno cause inundações no litoral, com a maré subindo de 1,83 a 2,44 metros acima dos níveis normais.

O Dean já deixou ao menos 13 mortos (quatro no Haiti, dois em Dominica, um em Santa Lúcia, quatro na República Dominicana e dois na Jamaica).

Cancún

Nos últimos quatro dias, mais de 50 mil pessoas deixaram o México para fugir do furacão, informou em um comunicado o Departamento de Comunicação e Transportes.

Embora não deva ser diretamente atingido, o resort de Cancún, o mais popular entre os turistas, pode ser alvo de fortes ventos e tempestades.

A cidade turística ainda se recupera dos danos causados pelo furacão Wilma em 2005, que causou um prejuízo de US$ 3 bilhões. Dean deve ser ainda mais forte do que Wilma.

O pior furacão a atingir a América Latina nos últimos anos foi o Mitch, que matou cerca de 11 mil pessoas e deixou outras 8.000 desaparecidas em Honduras e na Nicarágua, em 1998.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite o endereço wap.folha.com.br

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página