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Secretária de Estado dos EUA quer estudo sobre segurança no Iraque
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da Folha Online
A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, anunciou nesta sexta-feira uma avaliação das medidas de segurança para proteger os diplomatas dos EUA no Iraque, após a morte de 11 pessoas em Bagdá durante uma ação da qual participou a empresa americana de segurança privada Blackwater.
"Será uma revisão completa, que inclui também as regras para abrir fogo", detalhou por sua vez o porta-voz do departamento de Estado, Sean MCormack, informando que se apelará igualmente a determinados estrangeiros, além de advogados.
Após o ocorrido do último domingo (16), na praça Nisour, em Bagdá, o governo iraquiano chegou a cogitar a suspensão da licença de operação da Blackwater. O departamento de Estado restringiu a mobilidade de seus funcionários na capital do Iraque, e, nesta sexta-feira, a companhia voltou a operar, mas o deslocamento dos americanos na cidade ainda não acontecerá na quantidade habitual.
"É fundamental reconhecer que fazemos um trabalho importante ali. Precisamos de proteção para nossos diplomatas e estou certa de que com boa vontade poderemos resolvê-los', afirmou Rice.
Em relação à comissão conjunta dos governos americano e iraquiano, cuja criação foi anunciada nesta quarta-feira, a secretária de Estado disse que a investigação permitirá uma visão aberta e transparente do que ocorre.
Segundo um relatório da ONU publicado no início de 2007, entre 30 mil e 50 mil funcionários de empresas privadas de segurança trabalham atualmente no Iraque. Este contingente, reunido, é a segunda maior força atuante na região depois das tropas dos Estados Unidos.
O documento diz ainda que centenas de latino-americanos --incluindo cidadãos de Peru, Chile, Colômbia, Honduras e Equador-- são contratados por empresas e recebem treinamento militar para executar os serviços de vigilância.
Com France Presse, Associated Press e Reuters
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