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EUA e Coréia do Norte discordam sobre desmantelamento nuclear
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da Efe, em Pequim
O negociador dos Estados Unidos para a crise nuclear norte-coreana, Christopher Hill, disse hoje que seu país e a Coréia do Norte discordam sobre o conceito de desmantelamento, que para os americanos deve ser praticamente irreversível.
"Não temos um acordo ainda sobre o que constitui um desmantelamento", disse Hill antes de iniciar o segundo dia de reuniões com os delegados das duas Coréias, Rússia, Japão e China.
Hill acrescentou que para os EUA desmantelar significa tornar muito difícil a reativação do programa nuclear.
O negociador sul-coreano, Chun Yung-woo, antecipou ontem que ainda há problemas para chegar a um consenso sobre a desnuclearização e a declaração do programa norte-coreano.
Os seis países retomaram ontem as negociações para estudar os próximos passos do desarmamento da Coréia do Norte. O regime stalinista já fechou o seu principal reator nuclear, em Yongbyon, em julho, em troca de um pacote de ajuda energética, segundo um acordo assinado em fevereiro.
A reunião de hoje vai estudar uma minuta fixando objetivos até o fim do ano, incluindo um acordo de desmantelamento e uma declaração por parte da Coréia do Norte de todos seus programas nucleares. Em troca, o país receberá mais 950 mil toneladas de petróleo.
A declaração deveria incluir o suposto programa secreto de enriquecimento de urânio que, segundo Washington, vem sendo desenvolvido desde 2002. A acusação que disparou a atual crise. Pyongyang nega a existência do programa.
Este mês, os EUA acusaram a Coréia do Norte de fornecer tecnologia nuclear à Síria. "Este problema foi incluído de forma enérgica, sobre a questão geral da proliferação nuclear", confirmou hoje Hill.
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