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Protestos contra Annapolis deixam um morto e 50 feridos na Cisjordânia
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da Efe, em Ramala
Uma pessoa morreu, 50 ficaram feridas e 300 foram presas pela polícia palestina durante protestos na Cisjordânia contra a conferência de paz de Annapolis.
Na faixa de Gaza, milhares de seguidores do Hamas também se manifestaram contra as conversas com Israel.
Os protestos foram convocados pouco antes de o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, se reunir com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o presidente americano, George W. Bush, anfitrião da reunião, na tentativa de retomar o processo de paz no Oriente Médio.
Na cidade cisjordaniana de Hebron, um palestino que participava de uma das manifestações foi morto pelas forças de segurança palestinas.
Segundo fontes locais, outras 17 pessoas ficaram feridas, sete delas gravemente, e 32 foram presas.
As manifestações contra a reunião de Annapolis foram expressamente proibidas pelos organismos de segurança leais a Abbas, segundo a imprensa, por medo de que islamitas vinculados ao Hamas pudessem aproveitar a ocasião para provocar distúrbios na Cisjordânia.
No entanto, centenas de pessoas saíram nesta terça-feira às ruas da cidade cisjordaniana de Ramala, onde foram reprimidas por policiais da segurança nacional palestina.
Ao menos 20 manifestantes ficaram feridos em Ramala, enquanto mais de 50 foram presos, entre eles vários jornalistas, segundo a agência de notícias independente palestina Ma'an.
As manifestações também se estenderam a Jenin, onde 13 palestinos ficaram feridos e outros 25 foram detidos, além de Nablus e Tulkarem, onde os protestos transcorreram de forma mais pacífica.
Gaza
Já na faixa de Gaza, o Hamas --que controla o território desde junho-- conseguiu reunir dezenas de milhares de seguidores para protestar contra a conferência.
Horas antes, o primeiro-ministro deposto da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ismail Haniyeh, assegurou que o povo palestino "não sofrerá uma ruptura e seguirá com a resistência" independente do resultado da Conferência de Paz de Annapolis.
"A Conferência de Annapolis não terá frutos", disse Haniyeh, líder do movimento Hamas, em mensagem pela televisão.
Afirmou ser contrário "a toda normalização (nas relações com Israel), por vínculos diretos ou indiretos", em alusão aos representantes do mundo árabe e islâmico na Conferência.
O Hamas "nunca reconhecerá Israel", assegurou.
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