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27/01/2008 - 02h12

Líder do PP espanhol diz que governo de Aznar errou ao apoiar guerra do Iraque

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da Folha Online

O líder do PP (Partido Popular), Mariano Rajoy, admitiu que o governo de José María Aznar (1996-2004) "cometeu um erro" ao apoiar a guerra do Iraque, segundo publica o jornal "El Mundo" neste domingo.

Rajoy, que foi vice-presidente do antecessor de José Luis Rodríguez Zapatero (atual chefe de governo), disse que "toda a comunidade internacional acreditava que essas armas de destruição em massa existiam", mas admitiu que tiveram, "como todo mundo", uma "informação equivocada".

"É evidente que se cometeu um erro, porque se soubéssemos que não havia armas de destruição em massa, não teríamos apoiado a intervenção", reconheceu.

Ele acrescentou que nessa situação, provavelmente seria "lógico" o Conselho de Segurança da ONU tomasse uma decisão sobre o Iraque.

Na semana passada, um estudo um estudo do Centro da Integridade Pública e do Fundo para a Independência do Jornalismo revelou que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e autoridades do governo emitiram centenas de declarações falsas sobre a ameaça do Iraque.

O estudo concluiu que os relatórios "faziam parte de uma campanha que galvanizou a opinião pública e empurrou o país para uma guerra com decididas falsas pretensões".

Equívoco

Na entrevista, Rajoy afirma que o apoio do PP à intervenção no Iraque foi feita "com base em armas de destruição em massa que, depois, descobriu-se que não existiam".

"Se soubéssemos que não existiam, estou convencido de que nem eu nem o resto daquele governo teria apoiado a intervenção no Iraque".

O governo de José María Aznar, líder do PP na época, apoiou na Cúpula das ilhas Açores (Portugal) Bush e o então primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair em sua decisão de invadir Iraque.

Na mesma entrevista, Rajoy falou do processo de diálogo entre o presidente Zapatero e o grupo terrorista ETA.

Sobre suas declarações em relação a contatos do governo com a guerrilha após o atentado do aeroporto de Madri (30 de dezembro de 2006) no qual morreram dois equatorianos, disse que "é impossível confiar em alguém que em um assunto assim falta à verdade de maneira tão notória".

Com Efe

 

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