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28/01/2008 - 01h31

Ex-ditador Suharto será enterrado hoje com honras de Estado

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da Folha Online

O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, vai conduzir hoje o funeral de Estado do ex-ditador indonésio Suharto, que morreu neste domingo (27) aos 86 anos, após uma falência múltipla dos órgãos. O enterro será realizado em Solo, Java Central.

Fontes do Palácio Presidencial indicaram que Yudhoyono liderará a cerimônia de acordo com a lei indonésia, que outorga ao Estado a responsabilidade pelos funerais dos ex-presidente do país.

Ontem, o governo indonésio decretou sete dias de luto nacional pela morte de Suharto, segundo presidente da Indonésia, que será enterrado no cemitério de Astana Giri Bangun, em Karanganyar.

Em mensagem televisionada à nação, Yudhoyono expressou seu profundo pesar pela morte de Suharto. Em seguida, o chefe de Estado foi até a mansão do ex-ditador em Jacarta, para onde o corpo foi transferido horas depois de sua morte no Hospital Pertamina da capital indonésia.

A saúde de Suharto se agravou do domingo, quando entrou em coma e voltou a precisar da ajuda de aparelhos para respirar.

Ele estava internado havia 23 dias na capital indonésia, com pressão baixa, edema e outros sintomas que se unem à septicemia da qual sofre.

Suharto, que também estava sendo submetido a um tratamento de diálise, tinha sofrido várias recaídas desde que foi internado no Pertamina com pressão baixa, edema e outros problemas que se uniram à septicemia da qual sofria.

O ex-presidente governou com mão de ferro a Indonésia de 1967 a 1998, quando foi forçado a renunciar por uma crise econômica e uma revolta popular.

Durante o governo de Suharto, aconteceu a brutal invasão indonésia do Timor-Leste (1975), na qual morreram, segundo grupos de direitos humanos, cerca de 200 mil timorenses.

Antes de se tornar chefe de Estado, e à frente da cúpula militar, Suharto se encarregou de reprimir o Partido Comunista da Indonésia, ao qual responsabilizou pela tentativa de golpe de 1965, uma repressão na qual morreram cerca de meio milhão de pessoas.

Com Efe

 

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