Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/02/2008 - 02h19

Hillary e Obama debatem em tom conciliador nos EUA

Publicidade

da Folha Online

Os pré-candidatos democratas Hillary Clinton e Barack Obama realizaram hoje seu primeiro debate cara a cara após a desistência de John Edwards da disputa. Em tom cordial, os concorrentes discutiram, em tom conciliador, sobre saúde, imigração e relações exteriores dos Estados Unidos.

No partido, o debate é crucial para definir o candidato vencedor na Superterça, em 5 de fevereiro, quando mais de 20 Estados votarão suas prévias. Uma vitória pode definir o candidado democrata par concorrer à Presidência, nas eleições de 4 de novembro.

No esperado debate, assistido por cerca de 3.500 pessoas e transmitido pela CNN, os dois adversários ressaltaram mensagens de admiração a Edwards. Depois de perder todas prévias realizadas no país, o pré-candidato a anunciou sua saída da disputa.

Obama disse que Edwards e sua mulher, Elizabeth, permanecerão sendo "uma voz para o partido e para o país por muitos anos". Hillary destacou que o casal é um "exemplo de coragem e liderança" por sua luta pelos mais desfavorecidos.

Havia muita expectativa sobre o primeiro debate dos dois pré-candidatos restantes entre os oito que inicialmente brigavam pela vaga para concorrem à Presidência pelo Partido Democrata.

Nas campanhas e debates anteriores, Hillary e Obama trocaram muitas farpas. Desta vez, não houve uma guerra verbal entre os dois democratas.

"Era amigo de Hillary antes de começar esta campanha e continuarei sendo quando acabar", afirmou Obama.

Tanto Obama como Hillary afirmaram que um dos dois se transformará no próximo presidente dos Estados Unidos, mas pouco depois começaram a deixar claras suas diferenças.

Propostas

A maior desavença entre os dois parece estar nas idéias sobre o plano de saúde.

A ex-primeira-dama pretende instaurar um plano de seguro médico para toda a população americana, enquanto Obama coloca um programa para pessoas que não têm seguro fornecido por sua empresa ou empregador, e para os que não podem ter acesso aos fornecidos pelo governo.

Sobre a imigração, o pré-candidato democrata assegurou que é importante reconhecer que os "problemas que os trabalhadores estão enfrentando não são causados" pela de mão-de-obra que chegou de outros países.

"Se regularmos nosso sistema migratório, acredito que não teremos este problema de trabalhadores imigrantes ilegais no país", acrescentou.

Hillary Clinton também falou sobre "regular o sistema imigratório".

"Quando a Câmara de Representantes aprovou o mal-intencionado texto que dizia que seria como cometer um crime oferecer qualquer ajuda a um imigrante ilegal ou a alguém que estivesse aqui ilegalmente, me levantei e disse que isso transformaria até Jesus Cristo em um criminoso", afirmou.

Ao discutir a presença das tropas americanas no Iraque, o senador por Illinois defendeu que a idéia de que os Estados Unidos "triunfaram" no país significa que o conceito de vitória "está muito baixo, enterrado na areia neste momento".

Já a senadora por Nova York afirmou desejar que "quase todas" as tropas desdobradas no Iraque possam voltar aos EUA dentro de um ano.

Com Efe e Associated Press

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
avalie fechar
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
avalie fechar
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (2850)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página