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25/02/2008 - 10h02

Sobe para sete número de mortos em ataque suicida no Paquistão

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da Folha Online

O número de mortos no ataque desta segunda-feira em que um homem explodiu uma bomba junto a um comboio militar na cidade de Rawalpindi, no Paquistão, subiu para sete, além do suicida, que morreu no local. A explosão deixou ao menos 15 pessoas feridas.

Segundo comunicado feito pelos militares, o ataque suicida matou o general Mushtaq Ahmed Baig --oficial de maior hierarquia do serviço médico do Exército paquistanês--, além de seu motorista, um soldado e cinco civis.

O policial Zahid Mahmood informou que a explosão aconteceu quando o comboio militar passava pela avenida Mall, ao lado de uma movimentada via de pedestres no centro de Rawalpindi, que fica no subúrbio de Islamabad, capital paquistanesa.

Segundo testemunhas citadas pelo canal de televisão Dawn, o suicida lançou seu veículo contra um comboio do Exército, ao lado de um escritório do governo paquistanês. Ao menos quinze pessoas ficaram feridas, segundo a fonte.

"Foi uma bomba", informou um funcionário do serviço de resgate do governo, Sattar Iqbal, à agência de notícias France Presse. Dezenas de tropas e guardas da segurança isolaram a área.

Em 27 de dezembro, a líder da oposição Benazir Bhutto morreu em um atentado também em Rawalpindi, onde ataques suicidas são comuns. A cidade abriga o quartel general do Exército paquistanês.

Eleições

O ataque acontece uma semana depois das eleições parlamentares que derrotaram o partido Liga Muçulmana do Paquistão - Q (PML-Q) que apóia o ditador paquistanês, Pervez Musharraf.

Apesar do resultado oficial não ter sido divulgado, pesquisas indicam que os dois partidos de oposição terão 154 das 268 cadeiras do Parlamento paquistanês.

Se conseguirem o apoio de partidos menores, eles terão os dois terços necessários para pedir o impeachment de Musharraf, que está no poder desde 1999 quando liderou um golpe de Estado.

O pleito é visto como um passo em direção à democracia, após oito anos de regime militar do ditador Pervez Musharraf, cujo futuro político se torna agora indefinido. Musharraf precisou abandonar o cargo de comandante do Exército depois de ter sido reeleito em 6 de fevereiro em condições controversas, e desistiu da chefia das Forças Armadas depois de forte pressão dos EUA.

Embora os paquistaneses possam escolher entre candidatos de 49 partidos políticos diferentes, três disputaram a maioria do voto: o PML-Q, que apóia Musharraf e é liderado por Chaudhry Hussein; o PPP (Partido Popular do Paquistão), dirigido pelo viúvo de Bhutto, Asif Zardari, e a Liga Muçulmana do Paquistão - N (PML-N) do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif.

Com Associated Press, Efe e France Presse

 

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