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McCain destaca questão nuclear em encontro com Sarkozy
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Colaboração para a Folha Online
O pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, John McCain, destacou hoje a "liderança" do presidente francês, Nicolas Sarkozy, na ação internacional para evitar que o Irã obtenha armas nucleares.
O candidato republicano foi a Paris em uma viagem destinada a questões de segurança e defesa junto com outros dois senadores norte-americanos. McCain afirmou que, caso seja eleito presidente, a disputa nuclear iraniana seria um dos "muitos temas" nos quais poderia trabalhar com Sarkozy. O senador estimou que o presidente francês "esteja comprometido" com o estabelecimento de uma "boa cooperação" com seu país.
Questionado sobre a política norte-americana no Iraque, McCain disse que está "orgulhoso" da missão militar e "convencido" de seu êxito, embora não tenha negado os prejuízos financeiros e o número de mortos.
Michel Euler/AP |
Presidente Nicolas Sarkozy e John McCain (à esq.) após reunião |
O pré-candidato também assegurou que está "comprometido" com o processo de paz entre israelenses e palestinos. Sobre a crise política no Líbano, McCain culpou os grupos fundamentalistas islâmicos apoiados pelo Irã pela falta de estabilidade no país.
Os presidentes também discutiram os desafios colocados pela mudança climática, e o senador republicano reiterou sua postura a favor de "um acordo global que inclua Índia e China".
A viagem internacional de McCain passou por Iraque, Jerusalém e Londres, e teve escala hoje em Paris. Antes de sua reunião de quase uma hora com Sarkozy, McCain foi recebido pelo primeiro-ministro francês, François Fillon.
Sarkozy
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou hoje que a segurança da Europa está 'em jogo', devido ao desenvolvimento de capacidades balísticas por certos países, "em particular pelo Irã'.
'A proliferação nuclear, biológica ou química continua, assim como a dos mísseis balísticos e de cruzeiro', disse Sarkozy, em discurso sobre as forças francesas de dissuasão nuclear em Cherbourg, no noroeste da França, durante o lançamento de um novo submarino atômico lança-mísseis.
Em seu discurso, Sarkozy afirmou que a França 'não baixará a guarda' diante das ameaças, e lançou várias propostas de desarmamento, incluindo a abertura de negociações sobre um tratado que proíba os mísseis terra-terra --usado por militares para atingir alvos na terra ou no mar-- de curto e médio alcance.
Também pediu que a comunidade internacional inicie negociações sobre um tratado que proíba a produção de materiais atômicos com fins bélicos, e sugeriu o começo de uma moratória imediata sobre a produção desses elementos.
Com Efe
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