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ETA pode ter usado até 100 kg de explosivos em atentado na Espanha
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da Efe, em Madri
O carro-bomba que o grupo basco ETA (Euskadi Ta Askatasuna, Pátria Basca e Liberdade) detonou nesta sexta-feira (21) junto ao quartel da Guarda Civil de Calahorra, no norte da Espanha, poderia ter entre 60 e 100 quilos de explosivos, apontam as primeiras estimativas dos investigadores.
Fontes da investigação informaram hoje à Efe que os técnicos em explosivos continuam o trabalho para determinar com mais precisão o tipo de material utilizado pela ETA neste atentado, que, segundo outras fontes da luta antiterrorista, pode ser obra do comando Vizcaya, ramificação armada do ETA.
As forças de segurança acreditam que este comando, o mais ativo desde o cessar-fogo de dezembro de 2006, quando o ETA matou dois equatorianos no aeroporto de Madri, seja o responsável pelo atentado de ontem.
Essa hipótese, levantada pelos investigadores, foi elaborada com base nas imagens das câmeras de segurança do quartel que, ao contrário do edifício onde se encontravam, sofreram poucos danos.
As câmeras de segurança gravaram o terrorista estacionando o carro-bomba, mas os investigadores acreditam que a ação pode ter tido a participação de outros dois membros da organização.
As forças de segurança consideram que o comando Vizcaya seja o autor de mais da metade das ações da ETA desde o fim da trégua.
Segundo fontes, o grupo contaria com a participação de Jurdan Martitegi e Arkaitz Goikoetxea, que teriam ajuda também de membros ainda sem passagem pela polícia.
A imagem de Martitegi, que tem cerca de dois metros de altura, aparece desde o final do mês passado entre as fotos dos terroristas mais procurados.
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