Publicidade
Publicidade
Uribe renova apelo à guerrilha para que se entregue e oferece recompensa
Publicidade
da France Presse, em San Jose del Guaviare
O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, pediu neste sábado, durante discurso, que o Exército localize os reféns em poder das Farc (Forças Armas Revolucionárias da Colômbia) para dar início a uma ação 'humanitária' em seu favor.
O governante também renovou seu apelo aos guerrilheiros para que desertem das Farc, entregando os reféns e obtendo milionárias recompensas econômicas.
"Faço um apelo para que a guerrilha reflita, devolva os reféns e os libertem. Para isso temos um fundo de 100 milhões de dólares para pagar as recompensas", afirmou. "Exorto, a partir de San José del Guaviare, à força pública a que avancemos nessa tarefa. As distâncias são enormes, a geografia extensa, a selva espessa, mas será preciso fazer esse enorme esforço", acrescentou.
O líder, que presidiu sua reunião semanal de segurança regional na capital do departamento do Guavieri, 500 quilômetros ao sul de Bogotá, reivindicou a ajuda dos habitantes locais com relatórios sobre a situação dos seqüestrados e pediu às Forças Militares que continuem buscando os acampamentos da guerrilha onde os cativos se encontram.
"Quero exortar a força pública a continuar com a luta para derrotar o terrorismo e localizar os seqüestrados", disse, acrescentando que, quando os reféns forem localizados, irá convocar os organismos humanitários nacionais e internacionais para que cheguem a um acordo de libertação com as Farc.
Guerrilheiros reféns
Uribe ressaltou que os guerrilheiros "são tão reféns quanto os próprios seqüestrados". "O guerrilheiro que capturou e está vigiando uma pessoa está preso da mesma maneira e ambos sofrem igualmente."
Ele também indicou a possibilidade de que os guerrilheiros saiam do país. "Conversamos sobre este assunto com o governo da França, que nos disse estar disposto a abrigá-los. Mas precisamos que as coisas caminhem, que os guerrilheiros tomem a decisão de abandonar a luta armada e de libertar os reféns", insistiu.
Essas declarações foram feitas durante visita à capital do departamento de Guaviare, na selva, onde se supõe que as Farc mantenham em cativeiro a franco-colombiana Ingrid Betancourt, que estaria mal de saúde.
Uribe ainda lembrou que na última quinta-feira expediu decreto que facilita a negociação de pelo menos 39 seqüestrados por 500 rebeldes presos, uma proposta feita anteriormente pelas Farc.
Ingrid Betancourt
Entre o grupo de reféns "negociáveis", além da franco-colombiana Ingrid Betancourt, que estaria mal de saúde, estão três políticos e dezenas de militares e policiais colombianos, vários deles com 10 anos de cativeiro.
De acordo com informações do defensor público Vólmar Pérez na quinta-feira, o estado de saúde da política franco-colombiana piorou tanto que a guerrilha teve de levá-la a um posto médico para ser atendida.
"A informação de que dispomos, pelo menos até o mês de fevereiro, é que seu estado de saúde era muito delicado e que suas condições físicas estão se deteriorando", declarou Pérez à emissora de rádio Caracol.
Em função disso, a ex-candidata presidencial teria recebido atendimento médico em postos de saúde nos municípios de San José e El Retorno. Ingrid, que está em poder da guerrilha desde 23 de fevereiro de 2002, parece sofrer de leishmaniose e hepatite B, segundo dados obtidos pelo defensor público.
Com informações da Efe
Leia mais
- Mãe de Ingrid Betancourt pede que chefe das Farc a liberte
- Ex-marido de Ingrid Betancourt diz temer que ela esteja morta
- Embaixador dos EUA oferece apoio a iniciativa em favor de reféns de Farc
- Promotoria colombiana pede saída de ex-chefe paramilitar de processo de paz
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice