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China aumenta a segurança para receber tocha olímpica
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da France Presse, em Pequim
A China aumentou a segurança na véspera da chegada ao país da tocha olímpica vinda da Grécia, onde ativistas se manifestaram em defesa dos direitos humanos no Tibete e tentaram interromper a cerimônia.
Autoridades em Pequim se reuniram na praça Tiananmen, a Praça da Paz Celestial, onde a tocha será recebida oficialmente na segunda-feira antes de dar a volta ao mundo. Atos de protesto e manifestações são esperados no revezamento da tocha pelas 135 cidades pelas quais passará, inclusive no Tibete.
A tensão aumentou neste final de semana, quando grupos de ativistas protestaram em Lhasa e na região do Nepal e policiais reprimiram manifestantes tibetanos e detiveram mais de 100 pessoas.
"A questão no Tibete é um problema interno chinês. Nenhum país ou organização internacional tem o direito de interferir", afirmou o ministro do Exterior Jian Yu, de acordo com a agência de notícia do país, Xinhua.
Em Atenas, oficiais gregos passaram a tocha ao presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim, Qi Liu, após a polícia prender manifestantes que gritavam: "Liberdade para o Tibete".
A China, na tentativa de evitar que manifestações comprometam a cerimônia, anunciou novos pontos de revista para o público que irá a praça Tiananmen, onde em 1989 protestos democráticos foram reprimidos pelo governo.
A China está sob forte pressão internacional para dialogar com o dalai-lama, líder espiritual do Tibete no exílio, para resolver o futuro da região.
E Pequim desejou que os 27 ministros do exterior europeus durante encontro na Eslovênia reiterassem seus pontos de vista: "esperamos que a União Européia e seus membros diferenciem claramente entre o que é certo e errado e condene explicitamente os atos violentos e as ofensas".
Na Índia, tibetanos exilados acenderam uma "tocha independente" anti-Olímpica que também percorrerá o mundo todo. Em Taiwan, manifestantes gritavam: "Quem é o assassino? Hu Jintao!", em referência ao presidente chinês.
Neste final de semana, a agência Xinhua divulgou a prisão de 26 manifestantes e a apreensão de armas de um mosteiro. Desde 1951 a China governa o Tibete, um ano apenas após ter enviado tropas para "liberar" a região, do que se chamou de um regime feudal.
A partir de 2 abril, a chama olímpica realizará um périplo de 137.000 km pelo mundo. Militantes hostis ao regime chinês prevêem várias manifestações, principalmente em Londres, Paris e São Francisco.
Após se retorno à China em maio, a tocha percorrerá o Tibete como o previsto, apesar dos acontecimentos na região, asseguraram as autoridades chinesas.
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