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Advogada pede libertação urgente de jornalistas detidos no Zimbábue
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da Efe, Harare
A defesa de dois jornalistas estrangeiros que foram detidos no Zimbábue na última quinta apresentou um pedido urgente à Justiça para que fiquem em liberdade, informou hoje a advogada deles.
Barry Bearak, do jornal americano "The New York Times", e o britânico Stephen Bevan, que atuava como freelance, foram acusados pela polícia de trabalharem no Zimbábue como jornalistas sem credenciamento oficial.
"Apresentamos uma solicitação urgente diante do Tribunal Superior para que os jornalistas sejam postos em liberdade", declarou à Agência Efe a advogada de ambos, Beatrice Mtetwa.
Ela disse que a Promotoria já indicou que não processará os dois jornalistas, mas afirmou que mesmo assim seguem retidos na Delegacia Central de Polícia do Zimbábue, em Harare.
A detenção aconteceu em um pequeno hotel de Harare dias depois das eleições gerais do último sábado, nas quais o presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, buscava uma nova reeleição.
"É triste que a Polícia esteja atuando contra os jornalistas estrangeiros. Parece que se trata de uma tentativa para evitar que o mundo conheça a verdade sobre as eleições e o atraso em anunciar os resultados da eleição presidencial", concluiu Mtetwa.
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