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Chineses terão prioridade para adotar órfãos de terremoto
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da Efe, em Pequim
Mais de mil crianças ficaram órfãs na zona afetada pelo terremoto que atingiu o sudoeste da China em 12 de maio, e as famílias chinesas terão prioridade sobre as estrangeiras na hora de solicitar sua adoção, afirmou à Efe um responsável do Ministério de Assuntos Civis do país.
Além disso, as famílias da Província de Sichuan, a mais afetada pelo terremoto, terão prioridade sobre as das outras regiões do país, acrescentou a fonte, cujo nome não foi divulgado.
As autoridades chinesas também oferecem outras formas de ajudar os menores de idade afetados, dentre as quais a adoção temporária de crianças por várias famílias (a criança irá mudando de domicílio entre três, quatro ou cinco famílias escolhidas) ou o patrocínio econômico de alguns deles.
"Os cidadãos podem patrocinar ou oferecer serviços voluntários a um ou vários órfãos, oferecendo-lhes capital para sua educação, tratamentos médicos e reabilitação", afirma o ministério.
O terremoto, que causou ao menos 69.130 mortes e deixou outros 17 mil desaparecidos, também dificultou a situação de muitos idosos da zona destruída.
O Ministério de Assuntos Civis reconheceu que alguns destes idosos que perderam seus filhos deverão ser transferidos para asilos de outras Províncias.
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