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27/08/2008 - 21h06

Após matar 23, tempestade Gustav pode voltar a ser furacão

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da Efe
da Folha Online

A tempestade tropical Gustav se desloca nesta quarta-feira sem força e de forma lenta para o sudeste de Cuba, após deixar ao menos 23 mortos no Haiti e na República Dominicana, segundo fontes oficiais.

Dezenas de milhares de cubanos e turistas estrangeiros foram removidos de zonas litorâneas ou com risco de inundações em três Províncias do leste que estão sob alerta de ciclone e em outras centrais nas quais a Defesa Civil decretou o primeiro nível de prevenção (fase informativa).

Segundo a Agência de Informação Nacional (AIN), mais de 21.600 pessoas foram retiradas só em Granma, a Província mais próxima da possível trajetória da tempestade tropical.

Milhares de pessoas também foram levadas para abrigos estatais ou casas de parentes e amigos nas Províncias de Santiago de Cuba, Guantánamo, Holguín, Ciego de Ávila e Las Tunas.

Furacão

Teme-se que Gustav ganhe força ao se afastar do Haiti e se transforme novamente, ainda esta noite, em furacão.

Acredita-se que ele possa atingir o nível três ou quatro na escala Saffir-Simpson, que vai até cinco, à medida que se desloque rumo a oeste-noroeste pelas águas do Caribe.

As tempestades tropicais se transformam em furacões quando passam de 119 km/h.

Em Porto Príncipe, o escritório de Defesa Civil haitiano comunicou que 15 pessoas morreram na passagem de Gustav.

Das vítimas, oito morreram no sudeste do país, a zona mais afetada, que recebeu o maior impacto do furacão.

Outras quatro pessoas morreram no oeste, duas em Font des Negres, no sul, e uma outra em Miragoane, segundo dados do escritório de Defesa Civil.

Em Santo Domingo, o diretor da Defesa Civil dominicana, Luis Luna Paulino, disse hoje à agência Efe que na última madrugada morreram seis crianças e dois adultos na capital, após uma pedra rolar em conseqüência das chuvas e atingir a casa onde dormiam em um bairro pobre.

Cuba

Está previsto que Gustav passe nas próximas 24 horas entre o sudeste de Cuba e o norte da Jamaica, e que provocará intensas chuvas nos dois países.

A tempestade tropical, a sétima da temporada de ciclones do Atlântico, tinha às 12h local (13h, Brasília) ventos máximos sustentados de 95 km/h, informou o Instituto de Meteorologia de Cuba.

Nesse momento, seu centro estava em 18,8 graus de latitude norte e em 74,1 de longitude oeste, cerca de 170 km ao sudeste de Guantánamo e cerca de 300 km ao leste-noroeste de Kingston, capital da Jamaica.

O último alerta de ciclone do instituto prevê "um aumento das chuvas, que serão fortes nas Províncias do leste, especialmente nas zonas montanhosas e na costa sul, com risco de inundações e desprendimentos de terra".

"Haverá fortes ressacas em ambas as costas do leste, com possíveis inundações na cidade de Baracoa", acrescenta o boletim.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos EUA previu que esta temporada de ciclones seria bastante ativa, podendo se formar de 14 a 18 tempestades tropicais, das quais sete ou oito podem se transformar em furacões.

 

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