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01/11/2008 - 20h38

EUA vão renovar Congresso no dia 4 de novembro

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da France Presse, em Washington

Os americanos não apenas elegerão seu próximo presidente no dia 4 de novembro, como também renovarão completamente a Câmara de Representantes, um terço do Senado, elegerão novos governadores em 11 Estados e milhares de autoridades locais.

No total, estão em jogo 435 postos na Câmara de Representantes (Câmara dos Deputados), e 35 no Senado.

Os democratas, que controlam o Congresso desde 2006, esperam reforçar sua maioria e alcançar a meta de 60 cadeiras no Senado. Esta quantidade lhes permitiria impedir que a oposição recorra ao método chamado "filibuster", um procedimento legislativo que permite aos senadores da oposição bloquear ou atrasar a aprovação de uma medida.

Especialistas também dizem acreditar que os democratas têm tudo para conseguir uma maioria no Congresso, mas as opiniões são até agora reservadas em relação às 60 cadeiras no Senado. Segundo Amy Walter e Quinn McCord, dois especialistas em assuntos eleitorais do "National Journal", os democratas devem ganhar cinco ou seis novos postos no Senado.

Em jogo

O Senado, com cem membros, é composta atualmente por 49 senadores democratas e dois independentes que votam geralmente com os primeiros. Cada Estado, independente do tamanho, conta com dois senadores, e estes são eleitos a cada seis anos.

No Senado, 12 democratas, entre eles o companheiro de chapa de Barack Obama, Joe Biden, senador por Delaware, se apresentam à reeleição e os especialistas acreditam que haverá uma corrida acirrada pela cadeira em jogo em Louisiana.

Os republicanos, em compensação, deverão defender 23 cadeiras: cinco republicanos não voltarão a se apresentar e muitos deverão para serem eleitos.

Calcula-se que os republicanos perderão em Virgínia e no Novo México. As cadeiras republicanas também perigam em New Hampshire, Colorado, Oregon, Carolina do Norte e Minnesota.

Deputados

Na Câmara de Representantes, mais de 24 republicanos não voltam a se apresentar, dando mais oportunidades aos democratas de ganhar essas vagas e, segundo Tim Sahd, do "National Journal", os republicanos poderão perder aí entre 12 e 15 postos.

No entanto, os atuais legisladores democratas estão ameaçados no Texas, na Lousiana e na Pensilvânia, entre as principais.

A Câmara de Representantes conta agora com 235 democratas e 199 republicanos. Uma cadeira está livre. Cada Estado possui a quantidade de membros proporcional à sua população --o mais povoado tem 53. Os sete Estados menos povoados (Alasca, Dakota do Norte e do Sul, Delaware, Montana, Vermont e Wyoming) só têm um representante. Cada um é eleito por dois anos.

Quanto às eleições de governadores, 11 cadeiras (cinco republicanos e seis democratas) estão em jogo. Os democratas estão de olho no Missouri, onde o atual representante republicano não deve voltar a se candidatar. Os republicanos esperam triunfar sobre os democratas na Carolina do Norte e em Washington.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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