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14/10/2002
-
07h10
da Agência Folha, em Porto Alegre
O sargento Marco Antônio Farias, do 19º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, em São Leopoldo (RS), é um dos desaparecidos depois da explosão ocorrida anteontem à noite em Bali, na Indonésia (Sudeste Asiático).
Segundo o CComSex (Centro de Comunicação do Exército), Farias faz parte de um grupo de 69 militares que, desde junho deste ano, está em missão em Dili, capital de Timor Leste.
O coronel Ivan Carlos Rosas, do 19º Batalhão, afirmou à Agência Folha que o sargento Farias tem 24 anos e estava de folga na Indonésia com um grupo de dez militares. Cinco deles são do batalhão. Os outros cinco são do 3º Batalhão da Polícia do Exército de Porto Alegre.
Um dos colegas do sargento, o soldado Martin Luther Agner, sofreu escoriações e queimaduras, mas já foi medicado e retorna na manhã de hoje para Dili.
Família
A família de Farias, segundo o coronel Rosas -que tem servido de interlocutor-, não quer se manifestar, esperando que ele reapareça.
O sargento é solteiro, está há cinco anos no 19º Batalhão e é considerado um bom soldado. Seus pais também vivem em São Leopoldo.
"Eles não querem falar. E eu concordo. Ficaram muito abalados. Mas nós todos temos esperança de que, no máximo, ele esteja ferido", afirmou o coronel Ivan Rosas.
O atentado ocorreu em uma discoteca, mas o coronel não pôde dizer com certeza se os militares gaúchos estavam ou não dentro do local.
"Eu sei que eles estavam hospedados em um hotel perto, de férias, assim como boa parte dos que estavam ali fazendo turismo", disse o oficial.
Os outros nove militares brasileiros que estavam com Farias estão trabalhando na localização do sargento, buscando informações em hospitais de Bali e nos locais em que os corpos das vítimas estão sendo identificados.
O Comando da Força de Manutenção de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas) também está auxiliando nas buscas.
O Itamaraty designou um funcionário da Embaixada do Brasil na Indonésia para ajudar na busca e obter informações sobre o desaparecimento.
A expectativa do Exército é de que somente hoje sejam conseguidas informações sobre o sargento desaparecido.
Colaborou Sandro Lima, da Folha de S.Paulo, em Brasília
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LÉO GERCHMANNda Agência Folha, em Porto Alegre
O sargento Marco Antônio Farias, do 19º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, em São Leopoldo (RS), é um dos desaparecidos depois da explosão ocorrida anteontem à noite em Bali, na Indonésia (Sudeste Asiático).
Segundo o CComSex (Centro de Comunicação do Exército), Farias faz parte de um grupo de 69 militares que, desde junho deste ano, está em missão em Dili, capital de Timor Leste.
O coronel Ivan Carlos Rosas, do 19º Batalhão, afirmou à Agência Folha que o sargento Farias tem 24 anos e estava de folga na Indonésia com um grupo de dez militares. Cinco deles são do batalhão. Os outros cinco são do 3º Batalhão da Polícia do Exército de Porto Alegre.
Um dos colegas do sargento, o soldado Martin Luther Agner, sofreu escoriações e queimaduras, mas já foi medicado e retorna na manhã de hoje para Dili.
Família
A família de Farias, segundo o coronel Rosas -que tem servido de interlocutor-, não quer se manifestar, esperando que ele reapareça.
O sargento é solteiro, está há cinco anos no 19º Batalhão e é considerado um bom soldado. Seus pais também vivem em São Leopoldo.
"Eles não querem falar. E eu concordo. Ficaram muito abalados. Mas nós todos temos esperança de que, no máximo, ele esteja ferido", afirmou o coronel Ivan Rosas.
O atentado ocorreu em uma discoteca, mas o coronel não pôde dizer com certeza se os militares gaúchos estavam ou não dentro do local.
"Eu sei que eles estavam hospedados em um hotel perto, de férias, assim como boa parte dos que estavam ali fazendo turismo", disse o oficial.
Os outros nove militares brasileiros que estavam com Farias estão trabalhando na localização do sargento, buscando informações em hospitais de Bali e nos locais em que os corpos das vítimas estão sendo identificados.
O Comando da Força de Manutenção de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas) também está auxiliando nas buscas.
O Itamaraty designou um funcionário da Embaixada do Brasil na Indonésia para ajudar na busca e obter informações sobre o desaparecimento.
A expectativa do Exército é de que somente hoje sejam conseguidas informações sobre o sargento desaparecido.
Colaborou Sandro Lima, da Folha de S.Paulo, em Brasília
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