Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/12/2008 - 03h32

Comunidade internacional intensifica pedidos pelo fim da violência

Publicidade

da Folha Online

Líderes de diversos países, a ONU (Organização das Nações Unidas), e a Anistia Internacional (AI) intensificaram neste domingo o pedido pelo fim da violência na faixa de Gaza. A ofensiva militar israelense entrou nesta segunda em seu terceiro dia e já deixou mais de 270 palestinos mortos.

O enviado especial da ONU para o Oriente Médio, Robert Serry, pediu um cessar-fogo na região, por considerar "que não existe uma solução militar para o conflito". Ele afirmou ainda que entrou em contato "com colegas da região e outros enviados para coordenar os esforços para apoiar os apelos pelo fim da violência e pela renovação do cessar-fogo, que poderia se traduzir em uma melhora mais duradoura da situação em Gaza". Suas declarações somam-se às do secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, que pediu "energicamente para que parem todos os atos de violência".

Em comunicado , a Anistia Internacional (AI) classificou os ataques de Israel à faixa de Gaza como "ilegais" e solicitou o término imediato das ações que já mataram mais de 270 pessoas. "Tal uso desproporcional de força por parte de Israel é ilegal e arrisca aprofundar a violência em toda aquela região", afirmou a organização.

Líderes

O presidente da França e de turno da União Européia, Nicolas, Sarkozy, telefonou para o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, manifestando sua "viva preocupação pela escalada de violência no sul de Israel e na faixa de Gaza". Segundo um comunicado do Palácio do Eliseu, sede do governo francês, o presidente condenou "as provocações que levaram a esta situação, assim como o uso desproporcional da força" e pediu o fim imediato do lançamento de foguetes no sul de Israel e dos bombardeios israelenses sobre Gaza.

Já o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, está "comprometido" em conseguir a paz no Oriente Médio, garantiu neste domingo David Axelrod, um de seus principais assessores. "Obama está monitorando a situação", declarou Axelrod à rede de TV americana CBS.

A China pediu a cessação das "operações militares" e a tomada de "medidas efetivas" para acalmar a tensão na faixa de Gaza. O vice-primeiro-ministro chinês Li Keqiang, em visita oficial ao Kuwait, disse que a China está "surpresa e seriamente preocupada com as operações militares atuais em Gaza", informou o diário oficial "China Daily". "A China apóia os esforços feitos por todas as partes, especialmente pelos países árabes, para conseguir uma paz completa e justa na região", acrescentou.

O ministro de Exteriores russo, Serguei Lavrov, conversou hoje com a chanceler israelense, Tzipi Livni, para pedir que Israel interrompa os ataques contra a Faixa de Gaza, que já deixaram quase 300 palestinos mortos. Lavrov "confirmou a posição da Rússia em favor do fim urgente das ações de força na região, que já deixaram múltiplas vítimas entre os palestinos", informou o Ministério de Exteriores russo em comunicado sobre a conversa telefônica.

Com agências internacionais

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
avalie fechar
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
avalie fechar
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (4120)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página