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11/12/2002
-
15h33
Os Estados Unidos autorizaram o navio que transportava um carregamento de mísseis Scud a se dirigir ao Iêmen, depois de a embarcação ter sido apreendida na segunda-feira (9) pela Marinha da Espanha, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores do Iêmen.
A Casa Branca confirmou a informação do governo de Sanaa, que acrescentou que o vice-presidente norte-americano Dick Cheney garantiu ao presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, durante uma conversa por telefone, que "foram dadas ordens para deixar o navio partir para o Iêmen".
Cheney afirmou que, depois de efetuar as comprovações necessárias, seu país considerava o carregamento do navio "legal", segundo o porta-voz.
O governo ienemita disse hoje que que a carga de mísseis Scud apreendida em um barco norte-coreano interceptado pela Marinha da Espanha era destinado ao Exército iemenita e exigiu a devolução dos armamentos, segundo a agência de notícias Saba.
"O carregamento é parte de contratos assinados há algum tempo. Pertence ao governo iemenita e a seu Exército e tinha finalidades de defesa", afirmou o ministro das Relações Exteriores Abubakr al-Qirbi, segundo a Saba. A agência informou que ele havia convocado o embaixador norte-americano em Sanaa para entregar um protesto formal.
"O ministro do Exterior ressaltou a importância do retorno do carregamento ao governo iemenita", disse, acrescentando que o Iêmen também protestou contra a Espanha, cujos navios de guerra interceptaram o navio norte-coreano.
A embarcação So San foi interceptada anteontem no mar da Arábia depois que o capitão da fragata Navarra ordenou que ela desligasse seus motores. O barco espanhol disparou tiros de advertência quando o So San se recusou a parar.
Autoridades dos Estados Unidos e da Espanha disseram que o navio levava mísseis Scud sob milhares de sacos de cimento.
A Coréia do Norte, apoiada pela China no passado, foi incluída pelo presidente norte-americano, George W. Bush, como membro do "eixo do mal", ao lado do Iraque e do Irã.
Leia mais:
Navio com mísseis ia para o Oriente Médio, diz Espanha Mísseis Scud são antiquados, mas efetivos
Rússia e China pressionam Coréia do Norte a deixar programa nuclear
EUA liberam navio com mísseis para seguir viagem ao Iêmen
da Folha OnlineOs Estados Unidos autorizaram o navio que transportava um carregamento de mísseis Scud a se dirigir ao Iêmen, depois de a embarcação ter sido apreendida na segunda-feira (9) pela Marinha da Espanha, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores do Iêmen.
A Casa Branca confirmou a informação do governo de Sanaa, que acrescentou que o vice-presidente norte-americano Dick Cheney garantiu ao presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, durante uma conversa por telefone, que "foram dadas ordens para deixar o navio partir para o Iêmen".
Cheney afirmou que, depois de efetuar as comprovações necessárias, seu país considerava o carregamento do navio "legal", segundo o porta-voz.
O governo ienemita disse hoje que que a carga de mísseis Scud apreendida em um barco norte-coreano interceptado pela Marinha da Espanha era destinado ao Exército iemenita e exigiu a devolução dos armamentos, segundo a agência de notícias Saba.
"O carregamento é parte de contratos assinados há algum tempo. Pertence ao governo iemenita e a seu Exército e tinha finalidades de defesa", afirmou o ministro das Relações Exteriores Abubakr al-Qirbi, segundo a Saba. A agência informou que ele havia convocado o embaixador norte-americano em Sanaa para entregar um protesto formal.
"O ministro do Exterior ressaltou a importância do retorno do carregamento ao governo iemenita", disse, acrescentando que o Iêmen também protestou contra a Espanha, cujos navios de guerra interceptaram o navio norte-coreano.
A embarcação So San foi interceptada anteontem no mar da Arábia depois que o capitão da fragata Navarra ordenou que ela desligasse seus motores. O barco espanhol disparou tiros de advertência quando o So San se recusou a parar.
Autoridades dos Estados Unidos e da Espanha disseram que o navio levava mísseis Scud sob milhares de sacos de cimento.
A Coréia do Norte, apoiada pela China no passado, foi incluída pelo presidente norte-americano, George W. Bush, como membro do "eixo do mal", ao lado do Iraque e do Irã.
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