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13/01/2003
-
17h43
Haverá "oportunidades" para os Estados Unidos e outros países resolverem os problemas de energia da Coréia do Norte se o país desistir de seu programa de armas nucleares, declarou hoje o secretário-assistente de Estado dos EUA para Assuntos da Ásia Oriental e do Pacífico, James Kelly, segundo a rede de TV norte-americana CNN.
"Quando conseguirmos superar a questão das armas nucleares, podem existir oportunidades de os EUA, investidores privados e outros países ajudarem a Coréia do Norte na área de energia" disse Kelly, em missão para neutralizar uma crise nuclear com Pyongyang.
Pyongyang diz que está reativando seu programa nuclear porque os EUA não cumpriram acordos que teriam fornecido reatores nucleares de água leve (LWR - light water reactor) à Coréia do Norte.
Kelly afirmou ainda que os EUA querem discutir com a Coréia do Norte a reação do governo norte-coreano sobre as exigências internacionais que pedem o fim de seu programa nuclear.
"Queremos conversar com a Coréia do Norte sobre sua resposta à comunidade internacional, principalmente sobre a eliminação das armas nucleares, e vamos falar com o pessoal do governo sobre a melhor maneira de conseguir isso", disse Kelly a jornalistas em Seul (Coréia do Sul).
O emissário norte-americano chegou ontem a Seul, uma das escalas de seu giro pela Ásia. Hoje, teve uma reunião de uma hora com o presidente eleito sul-coreano, Roh Moo-Hyun.
Deixando de lado sua intransigência inicial, Washington disse estar disposto a realizar reuniões com a Coréia do Norte, mas se recusou a fazer concessões em troca do abandono do programa nuclear.
Kelly, que se encontrou também com o ministro de Relações Exteriores, Choi Sung-Hong, evocou o que poderá ocorrer se a crise for superada. Ele reconheceu que a Coréia do Norte, de quem os Estados Unidos suspenderam o fornecimento de combustível pela crise atual, sofre de uma crise energética e evocou uma possível ajuda dos Estados Unidos.
Entretanto, Kelly declarou-se decepcionado com os resultados de três dias de discussões entre diplomatas norte-coreanos e um ex-embaixador dos Estados Unidos na ONU (Organização das Nações Unidas), Bill Richardson.
Ao término das conversações, Richard disse estar convencido de que Pyongyang quer negociar com os Estados Unidos. Por outra parte, a mobilização internacional em relação à crise continuou com a viagem de uma delegação australiana, que será recebida amanhã em Pyongyang, onde permanecerá durante quatro dias.
A Coréia do Norte, que reclama garantias de segurança dos Estados Unidos, anunciou na semana passada sua retirada do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e ameaçou reiniciar suas provas de mísseis balísticos.
Entretanto, Richardson, que conhece bem o regime de Pyongyang, explicou que apesar das aparências, há um desejo de negociação.
Com agências internacionais
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da Folha OnlineHaverá "oportunidades" para os Estados Unidos e outros países resolverem os problemas de energia da Coréia do Norte se o país desistir de seu programa de armas nucleares, declarou hoje o secretário-assistente de Estado dos EUA para Assuntos da Ásia Oriental e do Pacífico, James Kelly, segundo a rede de TV norte-americana CNN.
"Quando conseguirmos superar a questão das armas nucleares, podem existir oportunidades de os EUA, investidores privados e outros países ajudarem a Coréia do Norte na área de energia" disse Kelly, em missão para neutralizar uma crise nuclear com Pyongyang.
Pyongyang diz que está reativando seu programa nuclear porque os EUA não cumpriram acordos que teriam fornecido reatores nucleares de água leve (LWR - light water reactor) à Coréia do Norte.
Kelly afirmou ainda que os EUA querem discutir com a Coréia do Norte a reação do governo norte-coreano sobre as exigências internacionais que pedem o fim de seu programa nuclear.
"Queremos conversar com a Coréia do Norte sobre sua resposta à comunidade internacional, principalmente sobre a eliminação das armas nucleares, e vamos falar com o pessoal do governo sobre a melhor maneira de conseguir isso", disse Kelly a jornalistas em Seul (Coréia do Sul).
O emissário norte-americano chegou ontem a Seul, uma das escalas de seu giro pela Ásia. Hoje, teve uma reunião de uma hora com o presidente eleito sul-coreano, Roh Moo-Hyun.
Deixando de lado sua intransigência inicial, Washington disse estar disposto a realizar reuniões com a Coréia do Norte, mas se recusou a fazer concessões em troca do abandono do programa nuclear.
Kelly, que se encontrou também com o ministro de Relações Exteriores, Choi Sung-Hong, evocou o que poderá ocorrer se a crise for superada. Ele reconheceu que a Coréia do Norte, de quem os Estados Unidos suspenderam o fornecimento de combustível pela crise atual, sofre de uma crise energética e evocou uma possível ajuda dos Estados Unidos.
Entretanto, Kelly declarou-se decepcionado com os resultados de três dias de discussões entre diplomatas norte-coreanos e um ex-embaixador dos Estados Unidos na ONU (Organização das Nações Unidas), Bill Richardson.
Ao término das conversações, Richard disse estar convencido de que Pyongyang quer negociar com os Estados Unidos. Por outra parte, a mobilização internacional em relação à crise continuou com a viagem de uma delegação australiana, que será recebida amanhã em Pyongyang, onde permanecerá durante quatro dias.
A Coréia do Norte, que reclama garantias de segurança dos Estados Unidos, anunciou na semana passada sua retirada do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e ameaçou reiniciar suas provas de mísseis balísticos.
Entretanto, Richardson, que conhece bem o regime de Pyongyang, explicou que apesar das aparências, há um desejo de negociação.
Com agências internacionais
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