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15/02/2009 - 14h51

Presidente palestino não paga salários para indenizar vítimas da ofensiva de Israel

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da Reuters, em Ramallah

O governo do presidente palestino, Mahmoud Abbas, afirmou neste domingo que começou a indenizar palestinos que perderam as suas casas na faixa de Gaza durante a grande ofensiva israelense na região, encerrada no mês passado.

O primeiro-ministro de Abbas, Salam Fayyad, disse que, como resultado, ele não teve dinheiro suficiente para pagar os salários de funcionários do governo, tanto na Cisjordânia, controlada pela Autoridade Nacional Palestina (ANP), de Abbas, quanto na faixa de Gaza, controlada pelo rival movimento islâmico radical Hamas.

Burhan Ozbilici/AP
Presidente palestino, Mahmoud Abbas, quer ajudar a reconstrução da faixa de Gaza
Presidente palestino, Mahmoud Abbas, quer ajudar a reconstrução da faixa de Gaza

Os funcionários do governo entraram em greve para tentar receber os salários.

A situação mostra as dificuldades enfrentadas por Fayyad, que, além de conduzir um governo dependente de ajuda externa, quer liderar as reconstruções na faixa de Gaza e colocar o Hamas à margem.

O Hamas venceu as eleições palestinas de 2006 e tirou do secular Fatah, de Abbas, o controle da faixa de Gaza após confrontos em junho de 2007. O grupo islâmico também começou a compensar os palestinos que perderam as suas casas.

"Não está claro quando vamos receber recursos dos doadores. Logo, não vou marcar uma data para pagar salários", disse Fayyad à imprensa em Ramallah, base do seu governo.

Cerca de 1.300 palestinos foram mortos e 5.000 ficaram feridos em 22 dias consecutivos de bombardeios israelenses à faixa de Gaza. A ofensiva deixou ainda cerca de 5.000 casas destruídas, além de ruas, pontes e prédios do governo. A ação foi encerrada por cessar-fogo unilateral declarado a partir de 18 de janeiro por Israel. O custo da reconstrução é estimado em pelo menos US$ 2 bilhões de dólares.

Fayyad obteve dinheiro para começar a pagar os palestinos na faixa de Gaza no início do mês, quando o premiê de Israel, Ehud Olmert, aprovou transferência de recursos da Cisjordânia para Gaza.

Assessores de Olmert afirmaram que o dinheiro pertence aos palestinos e não será usado para beneficiar o Hamas. Washington quer que o crédito pela reconstrução vá para Abbas e não para o Hamas.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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