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29/01/2003
-
15h09
O setor de turismo e viagens aéreas da Alemanha preparou um esquema de gerenciamento de crise, caso haja de fato uma intervenção militar americana no Iraque. Nas principais empresas do ramo -a TUI e a subsidiária alemã da Thomas Cook- já estão prontos os planos para o eventual retorno de turistas alemães do Oriente Médio e do norte da África.
Também as companhias aéreas alemãs já tomaram as providências, preparando rotas alternativas de vôo, a fim de reagir imediatamente ao fechamento dos espaços aéreos nas áreas ameaçadas por manobras e combates militares. No caso da companhia aérea Lufthansa, por exemplo, os planos nesse sentido já estão prontos há cerca de quatro meses.
A TUI -maior empresa alemã de turismo- aumentou seu quadro de pessoal no Oriente Médio e no norte da África, a fim de atender melhor seus clientes nos casos de emergência provocados por uma eventual guerra no Iraque. A TUI acredita que o conflito afetará diretamente as viagens turísticas ao Egito, Tunísia, Marrocos e Turquia. Isto se manifestará não apenas através do retorno antecipado dos turistas, mas também da redução imediata nas vendas de pacotes turísticos para a região.
Reservas
Segundo a experiência da TUI com a primeira guerra contra o Iraque, no entanto, o número de reservas volta rapidamente a crescer tão logo termine o conflito. Economicamente, a empresa não deverá ser muito afetada com a redução temporária do turismo ao Oriente Médio e ao norte da África. Em 2002, apenas 12,3% dos pacotes vendidos pela TUI incluíam destinações na região em questão. Tais viagens representaram 13,2% do faturamento.
A empresa, contudo, não perderá os clientes que deixarem de viajar às regiões ameaçadas. Como em situações similares do passado, os turistas deverão simplesmente "deslocar" seus planos de férias da área atingida pelo conflito para outras regiões mais seguras de veraneio.
A situação é semelhante para a Thomas Cook, que detém a tradicional empresa alemã de turismo Neckermann Reisen e a antiga companhia Condor de vôos charter, que agora adotou o nome da empresa matriz. A fim de evitar uma redução imediata das vendas de pacotes turísticos para o Oriente Médio e o norte da África, a Neckermann oferece a possibilidade de cancelamento ou mudança gratuita da destinação até dois meses antes da data de partida.
Para seus vôos charter, a Thomas Cook reservou licenças de sobrevôo e de pouso em rotas alternativas. Com isto, garantiu também a possibilidade de abastecimento dos aviões, caso seja necessário um desvio muito grande dos cursos habituais, por exemplo, nas conexões com a Ásia.
Tanto para a Thomas Cook, como para as demais empresas aéreas, o problema principal é o do preço do combustível. Já agora, a crise do Iraque provocou um aumento considerável de custos. A Lufthansa prevê despesas adicionais de cerca de 100 milhões de euros no corrente ano, caso o querosene de aviação mantenha seu preço atual. No caso de eclosão do conflito armado, a tendência deverá ser de um aumento ainda mais drástico.
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Turismo alemão faz planos de emergência contra possível guerra
da Deustche Welle, em BerlimO setor de turismo e viagens aéreas da Alemanha preparou um esquema de gerenciamento de crise, caso haja de fato uma intervenção militar americana no Iraque. Nas principais empresas do ramo -a TUI e a subsidiária alemã da Thomas Cook- já estão prontos os planos para o eventual retorno de turistas alemães do Oriente Médio e do norte da África.
Também as companhias aéreas alemãs já tomaram as providências, preparando rotas alternativas de vôo, a fim de reagir imediatamente ao fechamento dos espaços aéreos nas áreas ameaçadas por manobras e combates militares. No caso da companhia aérea Lufthansa, por exemplo, os planos nesse sentido já estão prontos há cerca de quatro meses.
A TUI -maior empresa alemã de turismo- aumentou seu quadro de pessoal no Oriente Médio e no norte da África, a fim de atender melhor seus clientes nos casos de emergência provocados por uma eventual guerra no Iraque. A TUI acredita que o conflito afetará diretamente as viagens turísticas ao Egito, Tunísia, Marrocos e Turquia. Isto se manifestará não apenas através do retorno antecipado dos turistas, mas também da redução imediata nas vendas de pacotes turísticos para a região.
Reservas
Segundo a experiência da TUI com a primeira guerra contra o Iraque, no entanto, o número de reservas volta rapidamente a crescer tão logo termine o conflito. Economicamente, a empresa não deverá ser muito afetada com a redução temporária do turismo ao Oriente Médio e ao norte da África. Em 2002, apenas 12,3% dos pacotes vendidos pela TUI incluíam destinações na região em questão. Tais viagens representaram 13,2% do faturamento.
A empresa, contudo, não perderá os clientes que deixarem de viajar às regiões ameaçadas. Como em situações similares do passado, os turistas deverão simplesmente "deslocar" seus planos de férias da área atingida pelo conflito para outras regiões mais seguras de veraneio.
A situação é semelhante para a Thomas Cook, que detém a tradicional empresa alemã de turismo Neckermann Reisen e a antiga companhia Condor de vôos charter, que agora adotou o nome da empresa matriz. A fim de evitar uma redução imediata das vendas de pacotes turísticos para o Oriente Médio e o norte da África, a Neckermann oferece a possibilidade de cancelamento ou mudança gratuita da destinação até dois meses antes da data de partida.
Para seus vôos charter, a Thomas Cook reservou licenças de sobrevôo e de pouso em rotas alternativas. Com isto, garantiu também a possibilidade de abastecimento dos aviões, caso seja necessário um desvio muito grande dos cursos habituais, por exemplo, nas conexões com a Ásia.
Tanto para a Thomas Cook, como para as demais empresas aéreas, o problema principal é o do preço do combustível. Já agora, a crise do Iraque provocou um aumento considerável de custos. A Lufthansa prevê despesas adicionais de cerca de 100 milhões de euros no corrente ano, caso o querosene de aviação mantenha seu preço atual. No caso de eclosão do conflito armado, a tendência deverá ser de um aumento ainda mais drástico.
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