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28/02/2003 - 08h57

Coréia do Norte ameaça endurecer posição em impasse nuclear

da France Presse, em Seul (Coréia do Sul)

A Coréia do Norte ameaçou hoje os Estados Unidos com o "endurecimento de suas contramedidas", se continuar sendo pressionada para abandonar seu programa nuclear.

A advertência foi feita dois dias depois que Washington acusou a Coréia do Norte de ter reativado um reator de pesquisa em um complexo nuclear na zona norte de Pyongyang, no âmbito de um confronto que já se prolonga por quatro meses.

O jornal "Rodong Sinmun", órgão do partido no poder, afirmou mais uma vez hoje que a retirada da Coréia do Norte do Tratado de Não-Proliferação Nuclear em janeiro só representou uma medida de "autodefesa".

"Os Estados Unidos afirmam que a RDPC [República Democrática Popular da Coréia do Norte] realiza uma política suicida para justificar sua ameaça de escalada militar e suas pressões", diz o jornal.

Isso apenas traduz "uma ignorância política da realidade. Quanto mais os Estados Unidos ampliarem suas ameaças de escalada militar e sua pressão sobre a RDPC, mais esta endurecerá suas contramedidas como resposta", admitiu o órgão oficial.

Na quarta-feira (26), autoridades americanas tinham declarado de maneira anônima que Pyongyang havia voltado a colocar em funcionamento um dos reatores nucleares do complexo de Yongbyon, mas não a usina de tratamento para fabricação de plutônio.

O reator que foi posto novamente em serviço é um de pesquisa desligado em 1994, em virtude de um acordo com os Estados Unidos. Deve funcionar durante um ano para produzir material suficiente para uma bomba atômica.

O jornal japonês "Yomiuri Shimbun" disse hoje que em janeiro passado a Coréia do Norte teria testado um lançador de foguetes em um local de lançamento de mísseis balísticos Taepodong.

Em Seul, o presidente sul-coreano, Roh Moo Hyun, ordenou hoje a verificação das informações sobre a reativação do reator nuclear "e a preparação de contramedidas" eventuais, disse o porta-voz Song Kyoung Hee.

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