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23/03/2009 - 15h41

Após protesto dos EUA, Israel facilita entrada de alimentos em Gaza

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da Reuters, em Jerusalém

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, informou aos Estados Unidos e à União Europeia que o país suspenderá restrições à entrada de gêneros alimentícios --como massas e queijos-- à faixa de Gaza, território palestino que sofre amplo bloqueio israelense desde 2007, quando o movimento islâmico radical Hamas assumiu o controle da região. A informação foi divulgada por diplomatas.

A medida foi resposta ao protesto do governo do presidente dos EUA, Barack Obama, contra essa e outras restrições impostas por Israel --que travou a entrada de alguns tipos de macarrão, geleias de frutas e outros alimentos a 1,5 milhão de palestinos que vivem nem Gaza e dos quais, segundo ONU (Organização das Nações Unidas), 80% dependem inteiramente da ajuda humanitária.

Segundo a ONU, Israel bloqueou por semanas um carregamento de grão-de-bico --usado para fazer a iguaria árabe homus-- do Programa Mundial de Alimentos.

Diplomatas ocidentais, falando sob a condição de anonimato, disseram que o gabinete de Olmert informou a Washington e Bruxelas que todos os tipos de alimentos terão entrada permitida na faixa de Gaza.

"A política do governo é clara. Toda comida é humanitária e todo carregamento humanitário pode entrar. Nós deixamos assegurado que isso está claro", disse uma importante autoridade israelense. "Nós queremos que o processo seja aperfeiçoado."

Contudo, os diplomatas ocidentais permanecem cautelosos e dizem que não está claro se as instruções do primeiro-ministro serão seguidas pelos militares israelenses que controlam a travessia na fronteira com a faixa de Gaza.

Diplomatas disseram ainda não estar claro se as restrições a entregas de outros itens inofensivos, como papel higiênico, sabonete e pasta de dente, também seriam suspensas.

Histórico

Israel ampliou seu bloqueio ao território costeiro em uma tentativa de enfraquecer o Hamas, que tomou o controle da faixa de Gaza em uma guerra civil em 2007 contra a Fatah --facção apoiada pelo Ocidente e a que pertence o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

Além das restrições do que classifica como bens de luxo, como cigarros e chocolates, Israel bloqueou a entrada de materiais como cimento e ferro --que poderiam ser usados para a reconstrução da faixa de Gaza, após a recente ofensiva militar israelense, que deixou mais de 1.300 mortos e destruiu 5.000 casas, além de prédios de governo e a infraestrutura do território.

Israel diz que este tipo de material pode ser usado pelo Hamas para a construção de armas ou de postos de lançamento de foguetes contra o território israelense.

Atualmente, boa parte dos produtos essenciais são contrabandeados pelos túneis construídos pelo Hamas e que ligam o território ao Egito.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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