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Índia acusa Paquistão de apoiar rebeldes na Caxemira; conflitos mataram 25
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da Folha Online
A Índia acusou nesta quarta-feira as forças de segurança do Paquistão de apoiar os rebeldes que enfrentam, há cinco dias, as tropas do Exército indiano na região da Caxemira em confrontos que já mataram 25 pessoas.
Segundo a agência PTI, o general-de-brigada Gurmit Singh assegurou que os rebeldes pertencem ao grupo caxemiriano Lashkar-e-Taiba, que foi responsabilizado, pela Índia, pela série de atentados que matou 172 pessoas em Mumbai, em novembro do ano passado. Os atentados ampliaram a tensão entre Índia e Paquistão, que disputam há décadas o controle sobre a Caxemira --causa de duas das três guerras (1948-1949, 1965 e 1971) já travadas entre os dois países desde 1947 --ano em que se tornaram independentes do Reino Unido.
Entenda a relação turbulenta que envolve Índia e Paquistão
Singh afirmou que os rebeldes são "bem treinados, fortemente armados e não doutrinados".
"O mapa, os sistemas de orientação e seu equipamento são indicativos de que havia ajuda do Estado e das forças de segurança do outro lado da fronteira", argumentou o general-de-brigada, que lembrou que este tipo de "material" não está ao alcance de civis.
Segundo Singh, oito militares e 17 insurgentes foram mortos no combate registrado no distrito de Kupwara, que faz fronteira com o Paquistão.
Após o enfrentamento, que começou na quinta-feira passada (19), as forças de segurança indianas apreenderam 23 rifles, uma pistola, lança-granadas e dispositivos de comunicação.
Mais combates
O Lashkar-e-Taiba alertou nesta quarta-feira que haverá ainda mais violência na Caxemira indiana. "O Lashkar-e-Taiba continuará a fazer sacrifícios pela liberdade da Caxemira e nos próximos dias provará que isto será custoso sobre as forças indianas", disse Abdullah Gaznavi, porta-voz do grupo.
O porta-voz do grupo, estabelecido nos anos 90 para combater o controle indiano sobre a Caxemira, disse ainda que há uma emboscada preparada para as forças de segurança indianas que invadirem o território de influência dos Lashkar-e-Taiba.
"A Índia deve entender que a luta pela liberdade na Caxemira não acabou. Ela segue ativa e com plena força", disse Gaznavi, segundo a PTI.
Gaznavi afirmou ainda que "a operação de Kupwara deve servir para que Nova Déli abra os olhos".
A Caxemira é a principal disputa territorial entre Índia e Paquistão e causou confrontos que já deixaram dezenas de milhares de mortos. As autoridades dizem, contudo, que a violência diminuiu desde que os dois países abriram um processo de diálogo para abordar este e outros assuntos em 2004. O diálogo, contudo, foi interrompido após o massacre de Mumbai.
Com Efe e Reuters
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