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OMS alerta que vacina contra gripe comum não protege contra gripe suína
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da Folha Online
A OMS (Organização Mundial da Saúde) confirmou nesta sexta-feira que a vacina utilizada contra a gripe comum não é efetiva na prevenção à gripe suína, oficialmente chamada de influenza A (H1N1). Segundo a organização, há 331 casos da doença em onze países e dez mortes --nove no México e uma nos Estados Unidos.
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"No momento, a opinião [dos cientistas] e o consenso são de que essa vacina não oferece proteção [contra a gripe suína]", declarou a diretora da organização para a Pesquisa de Vacinas da organização, Marie-Paule Kieny.
Em entrevista coletiva, a especialista lembrou que a fabricação de vacinas é um processo complexo, embora tenha se mostrado confiante na "tremenda experiência" da indústria farmacêutica na área.
Segundo especialistas, a produção de uma vacina eficaz contra a gripe suína demoraria no mínimo quatro meses. A fórmula precisa ser testada primeiro em laboratório e depois em humanos, com testes clínicos, antes das autoridades sanitárias liberarem sua comercialização.
Kieny afirmou ainda que a comunidade científica não pode aguardar a declaração oficial de uma pandemia para começar a fabricar vacinas capazes de impedir a transmissão de vírus. Por isso, disse que, "em poucas semanas", algumas fábricas vão interromper a produção vacinas para a gripe comum e começarão a trabalhar em uma nova fórmula.
Para isso, completou, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA devem entregar em meados de maio o estudo sobre a variação genética do novo vírus, necessário para estudar fórmula eficiente de vacina.
"Nós não temos dúvidas de que uma vacina bem sucedida é possível em um período relativamente curto de tempo", disse.
Segundo a OMS, a gripe suína atinge México, com 156 casos e nove mortes, EUA, com 109 casos e uma morte. Também há casos registrados no Canadá (34), Espanha (13), Reino Unido (8), Alemanha (3), Israel (2), Áustria (1), Holanda (1), Nova Zelândia (3) e Suíça (1).
A produção atual de vacinas poderia chegar a algo em torno de 1 ou 2 bilhões de doses em um ano, afirmou Kieny. Atualmente, são produzidas 700 mil doses contra gripe sazonal, que inclui três tipos de vírus.
"Infelizmente, não haverá capacidade para produzir vacina suficiente para a população mundial, isto precisa ficar claro", disse. "Então haverá a prioridade para os grupos de risco maior."
Segundo Kieny, muitos laboratórios já estão com capacidade de produção tomada após acordos com governos. Mas a OMS, afirma, recebeu garantias de laboratórios de que parte desta produção será destinada à agência para distribuir aos países em desenvolvimento.
Com Efe e Reuters
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A vacina contra o vírus Influenza A (H1N1) foi testada antes de ser utilizada na população e, aqui no Brasil, ela é aprovada pela Anvisa. Seus efeitos colaterais possíveis, até o momento, são: dor no local da aplicação da injeção, febre, dor de cabeça ou nos músculos e articulações. Esses sintomas costumam ser leves e duram 1 ou 2 dias. Raramente, podem ocorrer reações alérgicas como inchaços, asma ou alguma reação mais forte, por conta de hipersensibilidade aos componentes da vacina.
Mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
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Mais da metade dos médicos N. Amer. não tomaram a vacina "MEDO DE EFEITOS COLATERAIS".
Aos que aqui voriferam os "benefícios" da vacina, estejam a vontade, podem tomá-la, alguns laboratórios estão a procura de "voluntários". :0)
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