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18/05/2009 - 15h28

Obama declara apoio a Estado palestino em reunião com Netanyahu

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da Folha Online

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou o apoio de Washington à solução de dois Estados --israelense e palestino-- para a paz no Oriente Médio em conversa com o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, cujo governo se opõe à ideia.

"Acredito nisto no interesse não apenas dos palestinos, mas também dos israelenses e dos Estados Unidos, assim como da comunidade internacional", afirmou Obama depois de uma reunião com o israelense na Sala Oval.

Larry Downing/Reuters
Presidente Barack Obama (dir.) se reúne com o premiê israelense, Binyamin Netanyahu
Presidente Barack Obama (dir.) se reúne com o premiê israelense, Binyamin Netanyahu

O discurso marca mais uma das diferenças cruciais entre o governo Obama e a era do republicano George W. Bush, quando Israel teve apoio quase incondicional de Washington.

Obama recebeu Netanhayu nesta segunda-feira na Casa Branca para discutir opiniões sobre o processo de paz no Oriente Médio e o programa nuclear iraniano.

A reunião entre Obama e Netanyahu faz parte de uma série de encontros que o presidente americano deve ter com líderes do Oriente Médio e que inclui também o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mamhoud Abbas.

Netanyahu tentou evitar discutir o plano para a construção dos dois Estados justamente para evitar um confronto de opiniões com Obama, aliado crucial de Israel em um tema considerado crucial para Tel Aviv: a ameaça iraniana.

Apesar dos EUA já terem demonstrado apoio ao plano de paz para a construção dos dois Estados, desde a eleição, Netanyahu evitar comentar sobre o tema. Seu ministro de Relações Exteriores, o ultraconservador Avigdor Lieberman, contudo, já declarou publicamente que o novo governo não tem nenhum compromisso com o acordo obtido sob mediação dos EUA em Anápolis, em 2007.

Paralelamente, o governo divulgou nesta segunda-feira a construção de mais um assentamento de judeus na Cisjordânia, onde dez famílias vivem atualmente em trailers. A medida vai contra ao plano de paz americano, que classifica a medida como um obstáculo ao acordo de paz. Israel, contudo, afirma ser questão de "segurança nacional".

Irã

Outro tema debatido entre o presidente dos EUA e Netanyahu é a ameaça iraniana, questão central para o novo governo israelense.

Netanyahu afirma que o Irã é uma "ameaça existencial" para seu país e defende a necessidade de impor mais sanções contra o programa nuclear de Teerã, com o apoio de Washington. Na contramão do presidente israelense, Obama tenta uma aproximação com Teerã por vias pacíficas e chegou até mesmo a enviar uma mensagem de paz em ocasião da festividade do Noruz (Ano Novo), em março deste ano.

O porta-voz do Ministério iraniano de Relações Exteriores, Hasan Qashghavi, pediu aos EUA que preste atenção "a seus próprios problemas" e rejeite o discurso anti-iraniano de Netanyahu.

Qashghavi afirmou que Netanyahu quer projetar a outros países os problemas internos que Israel tem com o Irã e os árabes.

"Por isso é muito importante que as autoridades americanas prestem atenção aos problemas de seu país e estejam atentos para que o regime sionista não os envolva em seus problemas", disse Qasghavi, que cita a imprensa local.

A reunião entre Obama e Netanyahu faz parte de uma série que o presidente americano deve levar com líderes do Oriente Médio. Na próxima semana, Obama receberá na Casa Branca o presidente egípcio, Hosni Mubarak, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.

Com France Presse, Efe e Associated Press

Comentários dos leitores
J. R. (1267) 02/02/2010 13h52
J. R. (1267) 02/02/2010 13h52
Obrigado pela dica! Um bom documentario sobre o poder dos bancos. sem opinião
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Mauricio Valente (7) 01/02/2010 19h40
Mauricio Valente (7) 01/02/2010 19h40
Para J.R.:
Interessante seu conhecimento de política internacional, mas falta um esclarescimento:
Assista ao documentário de Charlie Sheen "a verdade liberta voce" no youtube. Vai gostar de ligar os pontinhos...
sem opinião
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Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h12
Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h12
Bom, vamos esperar que parte desses BILHÕES sejam destinados à retirada de tropas dos países que eles invadiram. E esperar que este valor não seja atrelado à dívida externa dos mesmos... 4 opiniões
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