Livraria da Folha

 
20/10/2009 - 01h20

Entenda o Oriente Médio, a história de judeus e palestinos e papel dos EUA

da Folha Online

A Livraria da Folha oferece uma série de livros sobre os povos judeu e palestino, Jerusalém, o Oriente Médio, Israel, o Hamas, o papel dos EUA nos conflitos da região e temas relacionados. Há também guias ilustrados e de conversação para viagens e livros de ficção.

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NÃO-FICÇÃO

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Viagem à Palestina Bei Dao Breyten Breytenbach Christian Salmon e outros

"Viagem à Palestina" - Nove autores oferecem relatos de uma viagem à Palestina em 2002. Os textos desmontam estereótipos sobre o povo palestino e discutem o conflito com os israelenses. Entre os autores estão o americano Russell Banks, o italiano Vincenzo Consolo, o espanhol Juan Goytisolo, o chinês Bei Dao, o sul-africano Breyten Breytenbach e o nigeriano Wole Soyinka.

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Livro faz o mapeamento completo de todos os conflitos no Oriente Médio

"Atlas do Oriente Médio", de Dan Smith

Publicado no Brasil pela Publifolha, o "Atlas do Oriente Médio" é um guia de referência para entender a situação atual de cada país e os conflitos da região. Ricamente ilustrado com fotos, mapas e gráficos, o livro contextualiza a história e a formação político-geográfica da região e explica seus principais conflitos: a disputa pela terra entre judeus e palestinos, as guerras árabe-israelenses, as guerras no Iraque, a guerra civil libanesa e os conflitos no Kuait, Síria, Egito, Líbia, Argélia, Irã e Arábia Saudita. O atlas também apresenta as particularidades culturais, linguísticas, étnicas e religiosas de cada país e seus principais indicadores: recursos hídricos, gastos militares, governos, economias, desigualdades sexuais e direitos humanos. Saiba mais sobre o livro.

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"Hamas", de Khaled Hroub

O que é o Hamas? Uma organização terrorista ou um partido político democraticamente eleito? O livro "Hamas - Um Guia Para Iniciantes" (Difel, 2008) é a primeira obra a analisar todas as questões essenciais para entender a história, as ações e a controvertida agenda política do Hamas. O autor do livro é o aclamado estudioso palestino estabelecido em Cambridge Kahled Hroub, que atua também como jornalista da rede de TV Al Jazeera. Aqui, Kahled Hroub analisa criticamente as atitudes do Hamas em relação a Israel e à OLP, as crenças religiosas de seus membros, os ataques suicidas e o programa de assistência social voltado para as camadas menos favorecidas dentro da Palestina.

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"Jerusalém", de Karen Armstrong

Uma das mais prestigiadas autoras sobre as religiões monoteístas da atualidade, a historiadora britânica Karen Armstrong oferece um relato poderoso da história milenar e conturbada da "cidade sagrada" no livro "Jerusalém: Uma Cidade, Três Religiões" (Companhia das Letras). Descrito como fascinante pelo "New York Times", o volume desvenda o passado milenar de Jerusalém numa jornada de 5.000 anos de história --desde os primeiros vestígios de povoamento na região até os dias atuais. É uma história complexa, cheia de reviravoltas, marcada por ocupações, intolerância e também por períodos de convivência pacífica. Com pesquisa aprofundada e escrita fluente, qualidades que fizeram de Karen Armstrong uma autora best-seller ao redor do mundo, esse provocante e revelador relato sobre Jerusalém é leitura essencial para judeus, muçulmanos e cristãos.

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Imagem e Realidade do Conflito Israel-Palestina Norman G. Finkelstein Livraria

"Imagem e Realidade do Conflito Israel-Palestina", de Norman Finkelstein

Assinado pelo polêmico historiador norte-americano Norman Finkelstein, judeu e filho de sobreviventes do Holocausto, "Imagem e Realidade do Conflito Israel-Palestina" é, na opinião do editor-chefe da Folha Online, Ricardo Feltrin, um livro que merece --e deve-- ser lido. "Finkelstein é um dos mais famosos, polêmicos, detalhistas e criticados historiadores do Oriente Médio. Em 'Imagem e Realidade', assim como fizeram seus colegas Noam Chomsky e Edward Said, Finkelstein bate pesado na política israelense atual e na estratégia do sionismo desde sua origem. Critica e desanca relatos do livro 'Seis Dias de Guerra', de Michael Oren, e acusa de 'farsa vergonhosa' a obra 'From Time Immemorial', de Joan Peters, sobre a suposta composição geográfica da Palestina histórica", diz Feltrin. Para ele, Finkelstein é "um escritor respeitado, detestado e, também, obrigatório".

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De Amor e Trevas Amós Oz Livraria da Folha Companhia das Letras

"De Amor e Trevas", de Amós Oz

Mais conhecido escritor israelense da atualidade, defensor da causa da paz entre palestinos e israelenses, o israelense Amós Oz oferece no livro de memórias "De Amor e Trevas" (Companhia das Letras) uma crônica detalhada de sua vida pessoal em Israel. A partir de seu relato particular, o autor abre uma "janela" que narra a história de Israel e os caminhos percorridos pelos judeus no século 20. O período da infância e da juventude do autor em Jerusalém nos anos 40 e 50 toma a maior parte do livro. A descrição da casa onde cresceu, da convivência com os "pioneiros" de Israel e com os sobreviventes do Holocausto se funde aos acontecimentos que fizeram a conturbada história de Israel. O livro foi aclamado internacionalmente, venceu o "Prêmio Goethe" (2004), o "Prêmio France Culture" (2004) ganhará em breve uma adaptação para o cinema.

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"Pobre Nação", de Robert Fisk

O correpondente de guerra Robert Fisk assistiu a sucessivos períodos violentos em Beirute por 26 anos. No livro "Pobre Nação - As Guerras do Líbano no Século XX", Fisk combina reportagem de guerra e análise política em um retrato devastador dos conflitos no Líbano no século 20. Está tudo aqui: os primeiros ataques realizados por homens-bomba contra os americanos; a invasão israelense do começo da década de 1980; o massacre de milhares de palestinos; a ferocidade da guerra civil libanesa; as subsequentes invasões israelenses; a maneira pela qual as milícias libanesas não poupavam ninguém e como os oficiais da Marinha norte-americana se depararam com um fim terrível.

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Livro fala de origens, fontes, profetas e divisões do islamismo

"Folha Explica - O Islã", de Paulo Daniel Farah

As origens do islamismo, suas fontes sagradas, seus profetas e suas divisões ao longo da história são esclarecidos de forma sintética na obra "Folha Explica - O Islã" (Publifolha). O livro desfaz generalizações e interpretações enviesadas dos vários mundos muçulmanos, discute os conflitos atuais --inclusive a questão palestina e a crise no Afeganistão-- e dedica um capítulo à presença muçulmana no Brasil. É assinado pelo professor doutor da FFLCH-USP Paulo Daniel Farah, autor de "Glossário de Termos Islâmicos" e "ABC do Mundo Árabe", que viveu no Oriente Médio e atualmente dirige o Centro de Estudos Árabes da USP e o Centro de Pesquisa América do Sul/Países Árabes.

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"Israel Terra em Transe: democracia ou teocracia?", de Guila Flint e Bila Brin Sorj

"Quando se discute a crise no Oriente Médio, se menciona frequentemente o fundamentalismo islamico, principalmente depois do 11 de Setembro. Pouco se fala do fundamentalismo judaico, uma força política que vem alimentando esse conflito desde seu início e que vem assumindo um papel mais central na continuação do conflito a cada ano que passa". As palavras são de Guila Flint, jornalista brasileira residente em Tel Aviv, Israel, que cobre o conflito no Oriente Médio para a imprensa brasileira desde 1995. Em parceria com a socióloga Bila Brin Sorj, a autora examina o fundamentalismo judaico no livro "Israel Terra em Transe: democracia ou teocracia?" (Civilização Brasileira), indicado ao Prêmio Jabuti 2001 na categoria Ciências Humanas. O livro é composto por diversas entrevistas com personalidades e intelectuais importantes, destacados e polêmicos em Israel e no judaísmo, que se posicionam incisivamente sobre a questão: Israel é uma democracia ou uma teocracia?

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FICÇÃO

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"Alguém Para Correr Comigo", de David Grossman

Premiado em Israel e na Europa por seus romances, o israelense David Grossman é conhecido por oferecer ao leitor --sobretudo o estrangeiro-- um panorama notável da vida moderna de Israel. O romance "Alguém Para Correr Comigo" (Companhia das Letras, 2005) relata uma aventura urbana pelo submundo de Jerusalém. Assaf, adolescente que trabalha na prefeitura da cidade, percorre-a ao lado da jovem Tamar, numa trama engenhosa que combina elementos do realismo a um tratamento fabular inventivo. A narrativa cativa o leitor desde a primeira linha e segue num jogo de revelação e suspense até as últimas páginas. O resultado é um romance sofisticado e envolvente, para leitores jovens e adultos.

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"A Cicatriz de David", de Susan Abulhawa

Um palestino raptado e criado como judeu, ensinado a odiar o seu próprio povo. Essa a história de do best-seller "A Cicatriz de David" (Record, 2009). A família palestina de Dalia e Hasan vê seu destino mudar quando Ismael, o filho mais novo, é raptado pelos israelenses Moshe e Jolanta. Com o novo nome de David, o menino Ismael é educado para ignorar suas origens e desprezar os árabes. Enquanto isso, sua família verdadeira é expulsa das terras onde vivem e deslocada para um campo de refugiados. Vinte anos depois do sequestro, o jovem Ismael-David segue para o front durante a Guerra dos Seis Dias, onde se defronta com o irmão Yousef, combatente da causa palestina.

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"Sonhando a Palestina", de Randa Ghazy

Escrito com uma emocionada mescla de poesia e prosa por uma autora estreante de então 15 anos, "Sonhando a Palestina" oferece um retrato particular de um grupo de amigos criados em um território conflagrado, sem conhecer outro mundo senão o da guerra. Randa Ghazy conduz o leitor aos corações e mentes de jovens que enfrentam uma rotina de represálias, homens-bomba, rastreamentos, feridos e mortos. Com eloquência e sensibilidade, a autora proporciona impressionantes "insights" sobre o conflito do Oriente Médio e expõe fatos tenebrosos para expressar a violência da rotina e os sentimentos de uma comunidade oprimida. Ao mesmo tempo, mostra como o amor, a amizade e os sonhos podem florescer em situações-limite.

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Em "Porta do Sol", Elias Khoury refaz a saga do povo palestino

"Porta do Sol", de Elias Khoury

"Uma obra-prima da literatura árabe contemporânea", definiu o escritor brasileiro Milton Hatoum. "Faz lembrar os grandes romances russos do século 19", apontou o professor de literatura da USP Maurício Santana Dias. Esses e muitos outros elogios --incluindo o prêmio de "livro do ano" concedido pelo jornal francês Le Monde Diplomatique e a definição de "trabalho de mestre" dada pelo New York Times-- consagraram o livro "Porta do Sol" (Record). Escrito pelo libanês Elias Khoury, o romance joga luz sobre os fatos, mitos, rumores e histórias do povo palestino, oferecendo ao leitor uma visão arrebatadora --e esclarecedora-- do "labirinto chamado Palestina".

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"Persépolis", de Marjane Satrapi

"Persépolis" (Companhia das Letras) é a celebrada história em quadrinhos autobiográfica de Marjane Satrapi. Nascida no Irã em 1969, filha de uma família moderna e politizada, Marjane vê o seu mundo mudar por completo aos dez anos de idade, quando eclode a Revolução Islâmica de 1979. Para a menina, a chegada do novo regime começa a ser sentida quando ela é obrigada a usar o véu islâmico e estudar numa sala de aula só de meninas. É apenas o começo de uma saga dramática, contada através dos olhos da menina que Marjane foi e com a consciência política da adulta que ela é. Com arte altamente expressiva e narrativa tocante, Marjane faz o pop encontrar o épico, o oriente tocar o ocidente, o humor se infiltrar no drama e torna o Irã muito mais próximo do que o leitor poderia suspeitar.

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Judite no País do Futuro Adriana Armony

"Judite no País do Futuro", de Adriana Armony

Com base na história de sua avó paterna, a autora Adriana Armony conta no romance "Judite no País do Futuro" (Record, 2008) a trajetória de Judite, uma jovem que emigra da Palestina para o Brasil logo após a Primeira Guerra Mundial. O livro flagra três momentos da vida da personagem: a mocinha que vive num bairro judeu da Palestina e enfrenta toda a sorte de privações e violências; a mulher madura e casada, mãe de três filhos, que mora numa pequena cidade do interior do Brasil, ama o marido e tem, ao mesmo tempo, uma paixão por outro homem; e a senhora, avó e viúva, que saiu há pouco do hospital, tenta reencontrar seu passado e guarda um segredo que seus filhos e netos não conseguirão desvendar.

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LIVROS SOBRE O HOLOCAUSTO E O POVO JUDEU

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Com um novo enfoque sobre o Holocausto, o romance "O Menino do Pijama Listrado" (Companhia das Letras) é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável. O livro --adaptado para o cinema em 2008-- conta a história de Bruno, menino de nove anos que não sabe nada sobre o Holocausto nem sobre a "solução final" contra os judeus. Bruno também não faz idéia que seu país está em guerra com boa parte da Europa ou que sua família está envolvida no conflito. Ele sabe apenas que foi obrigado a abandonar sua casa em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde não tem nenhum amigo para brincar. Bruno então conhece Shmuel, um garoto que mora "do outro lado da cerca". Aos poucos, conforme a amizade se intensifica, os garotos vão descobrindo o motivo que os separa em mundos tão diferentes.

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"O Diário de Hélène Berr", de Hélène Berr

Mantido em privado por mais de cinco décadas e publicado pela primeira vez na França em 2008, "O Diário de Hélène Berr - Um Relato da Ocupação Nazista de Paris" (Objetiva) é uma das sensações literárias do momento e já teve direitos de tradução comercializados para 12 idiomas. Rica e culta, Hélène Berr era uma jovem judia francesa que estudava literatura inglesa na Sorbonne. Em seu diário, agora revelado, ela narrava sua vida em Paris, a rotina na universidade, inconfidências sobre o romance com o futuro noivo e viagens de férias no campo. Aos poucos, porém, a realidade da ocupação nazista de Paris começa a impregnar sua felicidade e a dos judeus franceses como ela.

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"Fagin, o Judeu", de Will Eisner

Will Eisner desmonta o estereótipo do judeu mesquinho e avarento e reconstrói o clássico "Oliver Twist", de Charles Dickens, na premiada HQ "Fagin, o Judeu" (Companhia das Letras). Num engenhoso e engajado acerto de contas com o anti-semitismo de Dickens, Eisner oferece ao "vilão" Fagin uma nova complexidade --que passa longe da visão estereotipada de "Oliver Twist"-- e condensa no personagem um panorama das agruras e dos sucessos dos imigrantes judeus na Inglaterra do século 19. Eisner expõe seu ponto de vista sobre a questão no prefácio e no posfácio do livro, mas o show fica mesmo por conta de seus desenhos e o seu inigualável talento para narrar histórias em quadrinhos.

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OUTROS LIVROS SOBRE O MUNDO ÁRABE E O ORIENTE MÉDIO

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"Desonrada", de Mukhtar Mai e Marie-Thérèse Cuny

A história real, brutal e inspiradora de Mukhtar Mai, paquistanesa que se tornou símbolo internacional da luta pelos direitos femininos, é relatada em "Desonrada" (Best Seller). Mukhtar Mai foi vítima de estupro coletivo em 2002 por determinação do conselho do povoado de Meerwala, no Paquistão, onde ainda vigora a "lei da honra" e a justiça tribal. O estupro foi determinado como punição pelos atos de seu irmão adolescente, acusado ter se relacionado com uma mulher de casta superior, pertencente a uma poderosa família local. O relato chocante de Mukhtar Mai, recolhido pela jornalista francesa Marie-Thérèse Cuny, especializada em direitos da mulher, desvela uma realidade até há pouco tempo distante dos olhos ocidentais.

"Mayada", de Jean P. Sasson

Ambientado no Oriente Médio, "Mayada -Filha do Iraque" (Best Seller, 2007) relata a história real e dramática da iraquiana Mayada Al-Askari. Nascida em família iraquiana influente e tradicional, Mayada é presa pela polícia secreta de Saddam Hussein sob a acusação de imprimir propaganda contra o governo. Sem julgamento, é jogada em uma cela escura com outras mulheres e, a partir daí, vive e testemunha um inferno de tortura e constantes ameaças de execução. O drama de Mayada ganha força com o texto de Jean P. Sasson, autora da trilogia "Princesa", "As Filhas da Princesa" e "Princesa Sultana". Saiba mais

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De Bagdá, Com Muito Amor Jay Kopelman e Melinda Roth Livraria

"De Bagdá, Com Muito Amor", de Jay Kopelman

O ex-marine norte-americano Jay Kopelman denuncia a corrupção nas forças de coalisão lideradas pelos EUA no Iraque e ataca a burocracia do exército norte-americano no livro "De Bagdá, Com Muito Amor" (Best Seller). A linha condutora do livro é a história pessoal de Kopelman. Em meio aos escombros da cidade iraquiana de Fallujah, no Iraque, ele encontra e adota um cachorro vira-lata. Ao narrar os esforços para manter o cão junto a seu pelotão mesmo contra ordens superiores, o norte-americano faz um relato particular e provocativo dos horrores da guerra.

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A Queda de Bagdá Jon Lee Anderson Livraria

"A Queda de Bagdá", de Jon Lee Anderson

Uma história bem diferente da versão oficial do governo dos EUA para a invasão do Iraque é oferecida no livro "A Queda de Bagdá" (Objetiva), do jornalista Jon Lee Anderson, colaborador da revista The New Yorker e autor de "Che - Uma Biografia". Ao contrário da maioria dos jornalistas ocidentais, que cobriram a invasão do Iraque ao lado de tropas dos EUA e aliados, Anderson atuou de forma independente, seguindo iraquianos "comuns" por quase dois anos e observando os efeitos devastadores da guerra sobre essas pessoas.

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Agente infiltrado revela as entranhas do terrorismo islâmico

"Por Dentro do Jihad", de Omar Nasiri

A realidade dos campos de treinamento da Al Qaeda e as motivações dos jihadistas islâmicos são reveladas no livro "Por Dentro do Jihad - Uma História de Espionagem" (Record). A obra é escrita pelo agente secreto Omar Nasiri, que viveu durante anos infiltrado na Al Qaeda trabalhando como espião para serviços de inteligência da Europa. Nos campos de treinamento no Afeganistão e em círculos islâmicos radicais de Londres, ele conheceu e conviveu com homens que mais tarde se tornariam os terroristas mais procurados do mundo.

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Livro analisa a política norte-americana e a atuação da Al Qaeda

"Al-Qaeda e o que Significa ser Moderno", de John Gray

Classificado como "provocante" pelo The Observer (Reino Unido) e "repleto de observações interessantes e insights estimulantes" pela The Nation (EUA), o livro "Al-Qaeda e o que Significa ser Moderno" (Record) apresenta uma visão original sobre a Al Qaeda, a política norte-americana e o efeito devastador dos ataques em Washington e Nova York sobre o mito dominador do Ocidente. John Gray, professor de Pensamento Europeu na London School of Economics e colunista do jornal britânico The Guardian, aponta "zonas de anarquia" de "estados fracassados" como o nascedouro da Al Qaeda e desfaz lugares-comuns sobre a organização terrorista --como aqueles que a classificam como medieval. Ele descreve a Al Qaeda como um subproduto da globalização e com perfil semelhante ao de uma multinacional global, sem sede fixa e com membros ativos em praticamente todas as partes do mundo.

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Cineasta iraniano retrata situação no Afeganistão em livro

"Afeganistão" - Este livro origina-se no artigo "O Buda não foi demolido no Afeganistão, ele caiu de vergonha", escrito pelo cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf em março de 2001, seis meses antes do atentado às torres gêmeas. De acordo com resenha escrita por Paulo Daniel Farah, publicada na Folha de S.Paulo, o livro "não poupa críticas ao Taleban (estudantes, em pashtu), à humilhação que o grupo extremista islâmico que controla quase todo o Afeganistão impõe às mulheres e a seu líder supremo, o mulá Omar. Tampouco a Washington e às Nações Unidas". Leia mais

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GUIAS ILUSTRADOS DE VIAGEM E CONVERSAÇÃO

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Guia oferece expressões para quem não conhece o idioma árabe

O "Guia de Conversação Para Viagens - Árabe" (Publifolha, 2008) é um manual prático que ajuda o viajante a se comunicar nos países árabes e fornece orientações sobre a etiqueta e os hábitos locais. Apresenta palavras e frases essenciais --com indicação de pronúncia-- para se comunicar em todas as situações de viagem: compras, restaurantes, hotéis, meios de transportes e até em situações de emergência. O guia oferece também um minidicionário com 2 mil palavras e um manual de termos ligados à culinária com mais de mais de 300 pratos e ingredientes da cozinha árabe. Veja vocabulário básico em árabe para ir a restaurantes

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Dubai O Guia da Viagem Perfeita Gavin Thomas

"Dubai", de Gavin Thomas

Dubai é uma das cidades mais ocidentalizadas do Oriente Médio e também uma das que mais crescem no mundo. Tornou-se um dos destinos mais procurados por turistas de todo o planeta com seus hotéis exclusivos, arquitetura exótica e atrações superlativas. O guia "Dubai" (Publifolha, 2007), da série Rough Guide Directions oferece mapas e fotografias da metrópole e seus arredores, mostra todos pontos turísticos de interesse e oferece roteiros temáticos e organizados. Tem ainda informações sobre transporte, hospedagem e alimentação. Ao final, há um pequeno guia de conversação em português-árabe. Leia sobre a arquitetura exótica de Dubai

 
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