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ONU diz que mundo ainda está em "zona de risco" da gripe suína
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da Folha Online
O mundo permanece sob a ameaça da gripe suína, conhecida oficialmente como gripe A (H1N1), apesar da baixa taxa de letalidade do vírus. O alerta é de Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
"Nós precisamos ficar vigilantes. Nós podemos estar em um período de graça com H1N1, mas ainda estamos na zona de perigo", disse Ban, em entrevista coletiva durante assembleia anual da OMS (Organização Mundial de Saúde).
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A OMS registrou quase mil novos casos de gripe suína nas últimas 24 horas, o que eleva o número de pessoas afetadas pela doença. O novo balanço da organização inclui ainda 79 mortes, a maioria no México.
A maior parte dos novos contágios confirmados em laboratório estão no México, que, com mais 545 casos diagnosticados tem 3648 registros da doença, incluindo 72 mortes.
Nesta segunda-feira, os especialistas da OMS decidiram que o grau de alerta para gripe suína continua em 5, em uma escala que vai de 1 a 6. Conforme a OMS, não há como prever quanto tempo irá durar a atual fase da doença, mas ela ainda não caracteriza o grau 6, que indica pandemia (epidemia de vasto alcance).
De acordo com a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, a principal preocupação, agora, é o risco de que o vírus da gripe suína se junte a outros vírus e fique mais perigoso. "Estamos em um momento de grande incerteza", disse.
Laboratório
Na entrevista, Ban afirmou ainda que os laboratórios farmacêuticos devem se unir aos governos para proteger o mundo do pior cenário em uma eventual pandemia de gripe.
Ban afirmou que o vírus H1N1 ilustra a necessidade de colaboração entre os setores público e privado. "Este surto destaca mais uma vez a natureza interconectada do nosso mundo. A geografia não garante imunidade", disse ele a funcionários dos 193 países da OMS.
Antes, o sul-coreano Ban visitou o centro de vigilância epidemiológica da agência e se reuniu com executivos de 30 laboratórios farmacêuticos, que aguardam orientação da OMS sobre o início da produção de vacinas contra a gripe pandêmica, às vacinas contra a gripe sazonal.
Ban disse ser importantíssimo que as pessoas mais pobres e vulneráveis tenham acesso aos medicamentos e vacinas necessários para enfrentar a nova doença.
Grávidas e pessoas com problemas pregressos, como diabetes, asma e tuberculose, estão aparentemente mais suscetíveis aos efeitos do novo vírus, que mistura elementos de gripes humanas, suínas e aviárias.
"Parcerias com o setor privado são absolutamente vitais daqui em diante", disse Ban à Assembleia Mundial da Saúde. "A solidariedade diante deste surto em particular deve significar que todos tenham acesso a drogas e vacinas. Significa que amostras do vírus e dados sejam compartilhadas. Significa que as restrições derrotistas ao comércio e às viagens devem ser evitadas."
Alguns países em desenvolvimento, como a Indonésia, defendem restrições à possibilidade de que os laboratórios patenteiem amostras dos vírus e ofereçam vacinas a preços proibitivos. A questão voltou a ser discutida nesta semana com os laboratórios em Genebra, onde fica a sede da OMS.
Com Reuters
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A vacina contra o vírus Influenza A (H1N1) foi testada antes de ser utilizada na população e, aqui no Brasil, ela é aprovada pela Anvisa. Seus efeitos colaterais possíveis, até o momento, são: dor no local da aplicação da injeção, febre, dor de cabeça ou nos músculos e articulações. Esses sintomas costumam ser leves e duram 1 ou 2 dias. Raramente, podem ocorrer reações alérgicas como inchaços, asma ou alguma reação mais forte, por conta de hipersensibilidade aos componentes da vacina.
Mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
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Mais da metade dos médicos N. Amer. não tomaram a vacina "MEDO DE EFEITOS COLATERAIS".
Aos que aqui voriferam os "benefícios" da vacina, estejam a vontade, podem tomá-la, alguns laboratórios estão a procura de "voluntários". :0)
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