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Sobe para 15 número de mortos em série de ataques no Paquistão
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da Folha Online
O balanço da série de atentados desta quinta-feira no noroeste do Paquistão subiu para 15 e o número de feridos chegou a 120, segundo autoridades locais.
Os ataques aconteceram um dia depois de um atentado devastador, que matou 24 pessoas e deixou 300 feridos, em Lahore, importante cidade do leste do país. O ato foi reivindicado pelo grupo islâmico radical Taleban, que prometeu ainda novos ataques em grandes cidades paquistanesas em retaliação à ofensiva do Exército paquistanês na região do vale do Swat.
No mais violento dos atentados, à noite, a explosão de um carro-bomba contra um posto de controle rodoviário da polícia em um bairro da periferia de Peshawar deixou ao menos seis mortos, afirmou Shafqat Malik, chefe do esquadrão antibombas regional.
Segundo Malik, duas crianças estão entre as vítimas. Outras 75 pessoas ficaram feridas.
Pouco depois, segundo a CNN, vários suspeitos fugiram para o telhado de um prédio, de onde trocaram tiros com a polícia. Segundo os agentes, três insurgentes foram mortos.
Em outro atentado a bomba, quatro policiais e um civil morreram nos arredores de Peshawar.
Outro homem-bomba atacou Dera Ismail Khan, cidade no sul da Província. Segundo dados do governo, três policiais e um civil foram mortos e outras 12 pessoas foram feridas.
Peshawar e Dera Ismail Khan ficam a mais de 250 km de distância, o que sugere que os ataques não foram coordenados.
Ofensiva
Arte/Folha Online |
Ao menos cinco supostos insurgentes morreram nesta sexta-feira em combates com as forças de segurança paquistanesas na demarcação de Dir, no norte do país, onde o Exército desenvolve uma ofensiva contra os talebans.
Segundo a emissora Geo TV, que cita uma fonte não identificada, os choques explodiram na região de Kambar.
As forças de segurança lançaram operações contra refúgios da insurgência em diferentes pontos da área de Maidan, e estabeleceram controles de segurança em vários municípios do distrito.
Com apoio do governo americano, o Exército paquistanês lançou uma grande ofensiva militar no último dia 26 de abril para reagir aos talebans paquistaneses que tentaram tomar controle do distrito de Baixo Dir e do vizinho Buner, ambos nos arredores do vale do Swat.
A ofensiva deixou 1.200 militantes mortos e causou a fuga de 2,4 milhões de civis.
Os talebans invadiram há cerca de dois anos o vale do Swat, um antigo ponto turístico do país transformado em reduto para os militantes que planejam os ataques às forças de segurança no país e no vizinho Afeganistão.
Em meados de fevereiro, Islamabad assinou um acordo de paz para tentar conter o avanço terrorista. O acordo propunha cessar-fogo em troca da instauração, em Swat e em outros seis distritos, de tribunais islâmicos da sharia.
Em vez de entregar as armas, os radicais islâmicos aproveitaram a oportunidade para tomar o controle os distritos de Buner e Baixo Dir, ficando a cerca de cem km da capital Islamabad. O governo, sob a intensa pressão de Washington, encerrou o acordo e iniciou ofensivas em Swat, e nos distritos vizinhos de Dir e Buner.
Segundo o primeiro-ministro paquistanês, Yusuf Raza Gilani, a ofensiva só terminará com a rendição dos insurgentes.
Com France Presse e Efe
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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