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12/06/2009 - 12h03

Enviado dos EUA diz que Líbano não pagará preço por paz no Oriente Médio

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da Efe, em Beirute

O enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, afirmou nesta sexta-feira que o Líbano não será prejudicado por uma solução política na região e que contará com a ajuda de todos os países para conseguir isso.

"O Líbano contribui à estabilidade no Oriente Médio e desempenha um papel primordial nos esforços necessários para a conquista de uma paz duradoura e global", afirmou Mitchell em Beirute após se reunir com o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora.

"O Líbano não deve pagar o preço de um acordo duradouro" no Oriente Médio, afirmou o premiê.

Efe
George Mitchell (esq) se reúne em Beirute com Saad Hariri, parlamentar libanês
George Mitchell (esq) se reúne em Beirute com Saad Hariri, parlamentar libanês

"Queremos continuar trabalhando com este país para conseguir uma solução", acrescentou, e disse que "o presidente [americano Barack] Obama demonstrou que está comprometido, de modo sério, na busca de uma paz global na região'.

Mitchell, cuja mãe é libanesa, se encontra imerso em uma viagem que já o levou ao Egito, a Israel, aos territórios palestinos e à Jordânia.

O emissário americano também manteve uma reunião com o presidente do Líbano, Michel Suleiman.

Ele disse a Mitchell que o Líbano está "preparado para participar de qualquer conferência internacional sobre o Oriente Médio com base na iniciativa de paz árabe", que inclui a rejeição ao assentamento definitivo dos palestinos em solo libanês.

O enviado americano aproveitou para felicitar os libaneses pelas eleições parlamentares realizadas no último domingo (7) no país.

Mitchell ainda deve se reunir com Saad Hariri, chefe do grupo parlamentar mais importante e vencedor das eleições de domingo. Ele também é filho do primeiro-ministro assassinado Rafik Hariri.

Nesta sexta-feira à tarde ele deve ir à Síria, país visitado recentemente pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que se reuniu com o presidente Bashar al-Assad.

 

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