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16/06/2009 - 11h18

Explosão deixa ao menos dois policiais mortos na Tailândia

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colaboração para a Folha Online

Ao menos dois policiais morreram nesta sexta-feira com a explosão de uma bomba no sudoeste da Tailândia. O explosivo estava escondido em uma motocicleta e explodiu do lado de fora de uma estação de polícia na Província de Pattani, próxima a fronteira com a Malásia.

Um policial morreu na hora, e o outro, no hospital.

Em outro episódio de violência, uma professora de 55 anos se dirigia à escola na Província de Yala quando foi atingida por tiros disparados por ao menos dois criminosos.

A insurgência muçulmana separatista existente nas três províncias do sudoeste da Tailândia --Pattani, Yala e Narathiwat-- causou a morte de mais de 3.500 pessoas, tanto budistas quanto muçulmanos, desde o início de 2004.

Um esforço para conter os rebeldes diminuiu o ritmo de ataques nos últimos meses. No entanto, nos últimos 11 dias, 31 pessoas foram assassinadas e mais de 50 ficaram feridas na região. As vítimas incluem policiais, soldados, professores e monges budistas, entre outros.

O pior episódio de violência ocorreu em 8 de junho, quando um atirador matou dez muçulmanos em uma mesquita no momento das orações, e feriu outros 12.

Ninguém foi preso após os assassinatos. A população muçulmana acredita que eles foram cometidos por forças de segurança. Os militares negam envolvimento e dizem que os militantes separatistas que tentam criar divisões sectárias provavelmente estão por trás das mortes.

O primeiro-ministro tailandês, Abhisit Vejjajiva, se comprometeu a não usar força militar para conter a agitação e prometeu o envio de ajuda para melhorar as condições de vida da população em uma das regiões mais pobres do país.

A Tailândia budista anexou a região sudoeste do país há um século quando ela fazia parte de um sultanato muçulmano independente da Malásia chamado Patani.

Com France Presse e Reuters

 

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