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Premiê britânico diz aceitar inquérito parcialmente público sobre Iraque
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colaboração para a Folha Online
O premiê do Reino Unido, Gordon Brown, aceitou nesta quinta-feira que a investigação sobre a Guerra do Iraque seja parcialmente pública, após as pressões recebidas da oposição, dos militares e das famílias de soldados mortos.
Um porta-voz de Downing Street, sede do governo britânico, confirmou a mudança de rumo, três dias depois de Brown comparecer perante a Câmara dos Comuns para anunciar que a investigação seria a portas fechadas para não comprometer a segurança nacional.
O porta-voz assegurou que a privacidade dos trabalhos da comissão que analisará o envolvimento do Reino Unido na preparação da invasão, na guerra e na reconstrução do Iraque entre 2001 e 2009 não foi colocada em nenhum momento como 'um dogma', mas já se pensava ter certa flexibilidade a respeito.
Brown se dirigiu nesta quinta-feira ao presidente da comissão, o ex-subsecretário de Estado para a Irlanda do Norte, John Chilcot, para indicar que está em suas mãos a decisão final de realizar determinadas audiências diante do público.
O premiê se referiu concretamente à possibilidade de que os parentes de algum dos 179 militares britânicos mortos no Iraque queiram testemunhar em sigilo.
A retificação do premiê trabalhista a respeito de sua declaração perante o Parlamento, na qual em nenhum momento falou da possibilidade de que algumas sessões fossem públicas, foi criticada pelo Partido Liberal-Democrata, a única grande legenda política britânica que se opôs desde o princípio à guerra.
Brown anunciou o inquérito na última segunda-feira (15) em um movimento visto como uma tentativa de pôr um fim a desentendimentos no Partido Trabalhista causados pela decisão do governo do então premiê Tony Blair (1997-2007) de aderir à invasão do Iraque, liderada pelos Estados Unidos seis anos atrás.
Com Reuters e Efe
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