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17/07/2009 - 11h53

Bento 16 deixa hospital após pequena cirurgia no pulso

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da Folha Online

O papa Bento 16 deixou o hospital de Aosta, na região alpina de Vale de Aosta, onde foi submetido nesta sexta-feira a uma cirurgia para corrigir uma fratura no pulso direito --que sofreu ao escorregar em seu quarto em Les Combes, onde passa férias.

O papa recebeu alta após permanecer seis horas no centro médico. Ele deixou o hospital andando e com o antebraço direito imobilizado com um aparelho feito de fibras de vidro, que tem as mesmas funções que o gesso.

Alessandro Garofalo/Reuters
Papa Bento 16 cumprimenta os presentes ao deixar hospital
Papa Bento 16 cumprimenta os presentes ao deixar hospital

O papa, que tem 82 anos, sorriu e cumprimentou os presentes ao deixar o hospital. Minutos depois, entrou no automóvel que o levou a Les Combes, onde continuará as férias de verão (hemisfério norte).

Após a operação, um comunicado oficial do Vaticano informou que o papa havia feito hoje uma cirurgia de "redução e osteossíntese com anestesia local", e a colocação de imobilização, devido à queda acidental que sofreu e que causou uma fratura no pulso direito.

"O santo padre, caindo acidentalmente em sua residência, sofreu uma fratura no pulso direito. Por isso, foi submetido a uma cirurgia de redução e osteossíntese com anestesia local", indicou o texto, assinado pelo médico pessoal de Bento 16, Patrizio Polisca.

Polisca acrescentou que o papa teve a mão imobilizada e que suas condições de saúde "são boas".

O diretor do hospital, Pierluigi Berti, reiterou que a queda do papa foi acidental e afirmou que os exames médicos descartaram que Bento 16 tenha escorregado devido a um desmaio ou outras causas.

A operação do papa foi realizada por Amedeo Emmanuel Mancini, chefe de traumatologia do hospital, e Enrico Visetti, chefe de reanimação.

Mancini disse à imprensa local que a operação permitiu um 'perfeito alinhamento da fratura e uma recuperação de 100%'.

"Foi uma operação de rotina, ligação a "céu aberto", que não necessitou de nenhum corte, mas a simples aplicação, através de orifícios, de alguns fios de metal, para manter o pulso em posição, com os quais se reduziu a fratura", disse Mancini.

O médico disse também que o pulso direito do papa foi imobilizado e que o pontífico deverá ficar assim por um mês.

Depois, disse, o papa poderá usar perfeitamente a mão direita, tocar piano, um de seus hobbies, ou escrever cartas.

Saúde

Este é o primeiro problema de saúde do papa alemão desde o início de seu pontificado. Somente alguns sinais de cansaço haviam sido notados até então, principalmente ao voltar de algumas viagens ao exterior.

Assim que ele assumiu como Papa, em abril de 2005, o jornal de grande tiragem alemão Bild havia afirmado que o futuro papa havia sido internado durante quase um mês em 1991 após uma hemorragia cerebral e sofreu diversos esgotamentos nos últimos anos.

Fontes próximas ao caso em Roma, disseram que o incidente de 1991 não havia deixado nenhuma sequela.

Em agosto de 1992, o então cardeal Ratzinger levou um tombo durante suas férias em Bressanon (norte). Ele teve um corte na cabeça, levou pontos e ficou alguns dias em observação. O Vaticano não publica boletins de saúde do Papa, exceto em caso de doença ou de acidente.

Seu predecessor João Paulo 2º, morto em 2 de abril de 2005, tinha doença de Parkinson. Ele precisou, durante os últimos anos de sua vida, de cuidados médicos constantes.

Com Efe e France Presse

 

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