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20/07/2003
-
09h41
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse hoje que está disposto a depor na investigação judicial que será aberta sobre a morte de David Kelly, especialista em armamento do Ministério da Defesa britânico que morreu há dois dias.
"Certamente há coisas das quais falarei, assim como outras pessoas também o farão durante a investigação", disse o primeiro-ministro em uma entrevista conjunta à imprensa em Seul com o presidente sul-coreano, Roh Moo Hyun.
O encontro com Hyun se concentrou principalmente na crise nuclear norte-coreana.
Anteriormente, Blair afirmou hoje que tem a firme intenção de permanecer em seu cargo, apesar da crise causada pelo aparente suicídio de Kelly, que foi apontado pelo governo como a possível fonte da reportagem da rede BBC que levantou suspeitas de que o governo teria dado uma dimensão exagerada a informações dos serviços de inteligência incluídas num dossiê sobre armas do Iraque.
Blair, entrevistado pela rede de televisão Sky News durante seu giro na Ásia, havia descartado antes convocar o Parlamento como pediu o chefe da oposição conservadora, Iain Duncan Smith.
Questionado se ainda pretende continuar dirigindo o Reino Unido, Blair respondeu sem hesitar: "Absolutamente".
Kelly aparentemente se matou cortando seu pulso esquerdo, afirmou ontem a polícia britânica, em um caso que provocou uma crise no governo do Reino Unido sobre o uso de informações duvidosas para justificar a Guerra do Iraque.
A mulher de Kelly disse que ele sentiu uma pressão enorme quando foi chamado para prestar depoimento em um comitê no Parlamento, em que negou que seria a fonte que o governo estaria tentando encontrar.
Com agências internacionais
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Especial
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Blair se diz disposto a depor em investigação sobre caso Kelly
da Folha OnlineO primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse hoje que está disposto a depor na investigação judicial que será aberta sobre a morte de David Kelly, especialista em armamento do Ministério da Defesa britânico que morreu há dois dias.
"Certamente há coisas das quais falarei, assim como outras pessoas também o farão durante a investigação", disse o primeiro-ministro em uma entrevista conjunta à imprensa em Seul com o presidente sul-coreano, Roh Moo Hyun.
O encontro com Hyun se concentrou principalmente na crise nuclear norte-coreana.
Anteriormente, Blair afirmou hoje que tem a firme intenção de permanecer em seu cargo, apesar da crise causada pelo aparente suicídio de Kelly, que foi apontado pelo governo como a possível fonte da reportagem da rede BBC que levantou suspeitas de que o governo teria dado uma dimensão exagerada a informações dos serviços de inteligência incluídas num dossiê sobre armas do Iraque.
Blair, entrevistado pela rede de televisão Sky News durante seu giro na Ásia, havia descartado antes convocar o Parlamento como pediu o chefe da oposição conservadora, Iain Duncan Smith.
Questionado se ainda pretende continuar dirigindo o Reino Unido, Blair respondeu sem hesitar: "Absolutamente".
Kelly aparentemente se matou cortando seu pulso esquerdo, afirmou ontem a polícia britânica, em um caso que provocou uma crise no governo do Reino Unido sobre o uso de informações duvidosas para justificar a Guerra do Iraque.
A mulher de Kelly disse que ele sentiu uma pressão enorme quando foi chamado para prestar depoimento em um comitê no Parlamento, em que negou que seria a fonte que o governo estaria tentando encontrar.
Com agências internacionais
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