Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/08/2009 - 15h12

Espanha diz respeitar "decisão soberana" da Colômbia sobre bases dos EUA

Publicidade

da Efe, em Bogotá

A primeira vice-presidente do governo espanhol, María Teresa Fernández de la Vega, expressou nesta sexta-feira o respeito à decisão da Colômbia, "no exercício de sua soberania", sobre o acordo com os Estados Unidos que permite aos americanos usar sete bases militares em território colombiano.

Saiba mais sobre o acordo militar entre EUA e Colômbia
Base será usada para reabastecer aviões de carga
Veja imagens do giro de Uribe por países da América do Sul

O novo acordo, previsto para ser finalizado neste mês, permitirá a Washington manter 1.400 pessoas entre militares e civis nos próximos dez anos e compensará o recente fechamento da base americana de Manta, no Equador. Os países vizinhos veem o acordo como uma ameaça militar na região.

Em entrevista coletiva na residência oficial colombiana depois de sua reunião com o presidente do país, Álvaro Uribe, Vegas negou que o governo espanhol tenha modificado sua posição neste assunto após as primeiras declarações a respeito feitas pelo ministro de Relações Exteriores espanhol, Miguel Ángel Moratinos.

Durante sua recente visita ao Brasil em 30 de julho, Moratinos disse que esse acordo poderia representar uma militarização da região.

Vega disse que o próprio Moratinos relativizou essas declarações em um telefonema para seu colega colombiano, já que ao dar sua declaração inicial não tinha toda as informações sobre o assunto.

Perguntada sobre a possibilidade de a Espanha desempenhar algum papel de mediação por causas diferenças entre países como Venezuela ou Equador diante do possível acordo entre Colômbia e Estados Unidos, a vice-presidente se limitou a falar que a Espanha sempre trabalhará a favor do diálogo para buscar a aproximação de posições.

Uribe participou rapidamente da entrevista coletiva junto com Vega, mas a abandonou antes das perguntas.

O vice-presidente colombiano, Fernando Santos, se limitou a falar que considerava conveniente manter um "prudente silêncio" para evitar mais confrontos verbais com a Venezuela em relação às negociações com os EUA.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página