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30/07/2003 - 16h45

Bush rejeita pedido de legalização de casamento gay

da Folha Online

O presidente dos Estados Unidos, George W. Buhs, declarou hoje ser contra o casamento gay mas se negou a fazer um julgamento moral sobre a homossexualidade, dizendo que era consciente de que "somos todos pecadores".

Bush afirmou que advogados do governo americano estão trabalhando em uma lei que definiria o casamento como a união entre uma mulher e um homem.

"Eu acredito que casamento é entre um homem e uma mulher. Acredito que devemos codificar isso de uma maneira ou de outra. Temos advogados trabalhando na melhor maneira de fazer isso", afirmou Bush durante entrevista coletiva na Casa Branca.

Mas Bush afirmou que os EUA continuam sendo um "país acolhedor, não polarizado na questão da homossexualidade".

"Estou consciente de que somos todos pecadores e advirto aqueles que podem tentar tirar um cisco do olho do irmão quando têm uma trave no seu", afirmou Bush, citando a Bíblia. "Eu acho importante para a nossa sociedade respeitar cada indivíduo e receber bem aqueles de bom coração", disse Bush.

"Por outro lado, isso não significa que alguém como eu precise se comprometer quanto ao casamento", afirmou.

A legislação dos EUA define casamento como a união entre uma mulher e um homem. Casamentos gays são proibidos nos EUA, mas o Estado de Vermont permite uniões civis.

No mês passado, a Suprema Corte dos EUA derrubou uma lei do Texas que classificava o sexo entre dois homens como crime. A decisão foi interpretada como uma porta aberta na direção de se legalizarem uniões homossexuais.

Bush se opõe ao casamento gay há muito tempo e disse, após a decisão judicial, que não acreditava na necessidade de uma proibição constitucional da união homossexual, como proposto na Câmara dos Representantes.

Apesar das declarações de Bush, a aceitação legal de casamentos gays está crescendo.

Duas Províncias canadenses --Ontario e British Columbia --legalizaram o casamento homossexual recentemente, atraindo casais gays dos Estados Unidos.

O premiê do Canadá, Jean Chretien, disse no dia 17 de junho que vai legalizar o casamento gay. A decisão ocorre após diversos tribunais declararem inconstitucional a definição canadense de casamento como a união entre um homem e uma mulher.

No início de julho, um cardeal alemão criticou a nova legislação sobre casamentos gays, aprovada pela Suprema Corte da Alemanha.

Com agências internacionais

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