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Polícia alemã prende ex-terrorista e reabre caso de homicídio ocorrido há 32 anos
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da Efe, em Berlim
Duas notas íntimas escritas pela ex-membro da Fração do Exército Vermelho (RAF) Verena Becker, 57, levaram a sua prisão na última quinta-feira (29) como suspeita do assassinato do promotor Siegfried Buback, há 32 anos. Jamais esclarecido, caso --atribuído ao extinto grupo terrorista germânico-- foi oficialmente reaberto.
A pergunta sobre quem atirou, de uma motocicleta, contra o promotor em 7 de abril de 1977 ganhou de novo relevância por causa de uma espécie de diário, informou a revista "Der Spiegel" neste sábado. As anotações foram encontradas na casa de Verena.
AP |
Verena Becker, em foto de arquivo datada de 1985; ex-terrorista foi presa por homicídio |
Na nota, datada de 7 de abril deste ano (32 anos da morte de Buback), a ex-terrorista se pergunta se deve rezar por sua memória e se deve se sentir culpada pela morte do promotor.
O texto foi encontrado na escrivaninha de Verena, que, após sair da prisão com indulto em 1989, se estabeleceu como fisioterapeuta em uma tranquila zona residencial de Berlim.
Verena foi detida na quinta-feira passada, informou a Procuradoria federal ontem. A suspeita foi interrogada e presa, com base nas notas e amostras de DNA encontradas em dez comunicados da RAF reivindicando o atentado.
Vários membros da RAF foram condenados pelo assassinato de Buback e de dois acompanhantes, mas não se sabe quem foi o autor material dos disparos, já que o grupo qualificou o ato, segundo seu costume, como uma "ação coletiva".
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