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14/09/2009 - 15h05

Piratas somalis liberam navio grego capturado há seis meses

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da Folha Online

Piratas somalis disseram nesta segunda-feira ter libertado uma embarcação de propriedade grega e seus 22 tripulantes filipinos --sequestrados em abril passado no golfo de Áden--, segundo o grupo Ecoterra, ONG com sede em Nairóbi e que se dedica ao controle do tráfego marítimo, da pesca e da pirataria no litoral africano do Índico.

Entenda os ataques de piratas na Somália

O cargueiro Irene, de bandeira de São Vicente e Granadinas, foi liberado depois que os piratas receberam US$ 2 milhões de resgate, segundo contou um dos piratas, que se identificou pelo nome Hussein, citado pela agência de notícias Reuters.

A embarcação, que havia zarpado da Jordânia e seguia para a Índia, foi interceptada no Mar Vermelho em 13 de abril.

Os dois bandos de piratas que invadiram o barco o levaram para Garahad, na região autônoma de Puntlândia, no nordeste da Somália.

Segundo a Ecoterra, a empresa Chian Spirit Maritime Enterprises não confirmou o pagamento de um resgate pela libertação do Irene.

Apesar de mais de 30 navios e aviões de 17 nacionalidades patrulharem as águas do litoral somali, as FMC disseram que talvez eles não sejam capazes de se aproximar o suficiente dos navios que precisarem de ajuda.

Os ataques de piratas no golfo de Áden mais do que dobraram, de 114 para 240, nos primeiros seis meses do ano, comparado ao mesmo período de 2008. A informação é do Escritório Marítimo Internacional contra Pirataria. Cerca de 20 mil navios passam todos os anos pelo golfo, para atravessar o canal de Suez.

A Somália não tem um governo efetivo desde 1991 e o governo interino luta contra uma insurgência islâmica com suspeita de laços com a rede terrorista Al Qaeda.

Com Efe e Reuters

 

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