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08/09/2003
-
18h29
da France Presse, em Nova York
Mais de um terço dos recursos federais destinados a ajudar as pequenas empresas em Manhattan (Nova York) depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 terminaram nas mãos de grandes firmas, bancos de investimentos ou advogados, segundo informe publicado hoje.
Os destinatários dos US$ 539 milhões de dólares do Programa para Recuperação de Comércios eram as pequenas lojas, que enfrentavam risco de falência por causa da devastação dos ataques. No entanto, segundo o jornal "The New York Times", grande parte dos fundos acabou nos cofres de companhias que não corriam um perigo real de falência.
Vinte e sete por cento ---US$ 144 milhões-- foram para firmas de corretagem, bancos de investimento e negociantes que trabalham nos escritórios do distrito financeiro da cidade.
Outros 10% --US$ 53 milhões-- foram parar em escritórios de advocacia, alguns dos quais geram rendas anuais de dezenas de milhões de dólares.
Os restaurantes e pequenos comércios para os quais estava destinado o programa receberam quantias sumamente menores.
Pressa
O jornal atribui o desequilíbrio à vaga terminologia da resolução aprovada de forma apressada logo após os atentados.
"Muitos dos detalhes do programa foram deixados para o governador [de Nova York)]e as agências envolvidas instrumentalizá-lo", afirmou o representante Jerrold Nadler, que participou na redação do projeto. "E muitas de suas decisões são difíceis de defender", acrescentou.
O Empire State Development Corp., a agência estatal encarregada de distribuir os fundos, rejeita as sugestões de que deveriam ter intercedido quando se tornou evidente que o dinheiro não chegava a quem estava destinado.
"Diante das condições econômicas e físicas que enfrentávamos no centro [Manhattan] e a necessidade de passar o dinheiro, tivemos de tomar decisões de forma rápida", disse o chefe de operações da agência, Kevin Corbett.
"Não estávamos em absoluto preparados para este tipo de desafio", acrescentou.
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Mais de um terço dos recursos federais destinados a ajudar as pequenas empresas em Manhattan (Nova York) depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 terminaram nas mãos de grandes firmas, bancos de investimentos ou advogados, segundo informe publicado hoje.
Os destinatários dos US$ 539 milhões de dólares do Programa para Recuperação de Comércios eram as pequenas lojas, que enfrentavam risco de falência por causa da devastação dos ataques. No entanto, segundo o jornal "The New York Times", grande parte dos fundos acabou nos cofres de companhias que não corriam um perigo real de falência.
Vinte e sete por cento ---US$ 144 milhões-- foram para firmas de corretagem, bancos de investimento e negociantes que trabalham nos escritórios do distrito financeiro da cidade.
Outros 10% --US$ 53 milhões-- foram parar em escritórios de advocacia, alguns dos quais geram rendas anuais de dezenas de milhões de dólares.
Os restaurantes e pequenos comércios para os quais estava destinado o programa receberam quantias sumamente menores.
Pressa
O jornal atribui o desequilíbrio à vaga terminologia da resolução aprovada de forma apressada logo após os atentados.
"Muitos dos detalhes do programa foram deixados para o governador [de Nova York)]e as agências envolvidas instrumentalizá-lo", afirmou o representante Jerrold Nadler, que participou na redação do projeto. "E muitas de suas decisões são difíceis de defender", acrescentou.
O Empire State Development Corp., a agência estatal encarregada de distribuir os fundos, rejeita as sugestões de que deveriam ter intercedido quando se tornou evidente que o dinheiro não chegava a quem estava destinado.
"Diante das condições econômicas e físicas que enfrentávamos no centro [Manhattan] e a necessidade de passar o dinheiro, tivemos de tomar decisões de forma rápida", disse o chefe de operações da agência, Kevin Corbett.
"Não estávamos em absoluto preparados para este tipo de desafio", acrescentou.
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