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Exército do Paquistão diz que ajuda econômica dos EUA afeta segurança
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da Efe, em Islamabad (Paquistão)
O Exército paquistanês afirmou nesta quarta-feira que está "preocupado" com algumas cláusulas do pacote de ajuda econômica para o país que o governo dos Estados Unidos está prestes a aprovar.
Em comunicado divulgado após uma reunião da cúpula militar, o Exército disse que o plano de assistência interfere na segurança do Paquistão, mas deixou uma possível decisão sobre o assunto nas mãos do governo.
"Os participantes do encontro expressaram sua séria preocupação sobre as cláusulas do pacote que têm impacto na segurança nacional", afirma o comunicado. "Contudo, é o Parlamento que tem que deliberar sobre o assunto e permitir ao governo dar uma resposta nacional", completa.
Um dos pontos do pacote prevê uma ajuda não militar de US$ 1,5 bilhão anual durante os próximos cinco anos. Para isso, falta apenas uma assinatura do presidente americano, Barack Obama.
As alusões a algumas áreas das Províncias de Baluchistão e Punjab como bastiões de grupos extremistas não foram bem recebidas por uma parte da classe política e militar paquistanesa, segundo divulgou a imprensa durante nos últimos dias.
Outra questão que desagradou foi uma cláusula que permite o acesso de investigadores dos EUA a indivíduos suspeitos de participarem de atividades relacionadas à proliferação nuclear.
Segundo o plano, os EUA devem contribuir para que o Executivo paquistanês exerça um maior controle sobre o Exército e seus ativos financeiros.
Nesta quarta-feira, o Parlamento faz uma sessão especial para debater as condições da ajuda econômica de Washington.
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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