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07/10/2009 - 15h05

Exército do Paquistão diz que ajuda econômica dos EUA afeta segurança

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da Efe, em Islamabad (Paquistão)

O Exército paquistanês afirmou nesta quarta-feira que está "preocupado" com algumas cláusulas do pacote de ajuda econômica para o país que o governo dos Estados Unidos está prestes a aprovar.

Em comunicado divulgado após uma reunião da cúpula militar, o Exército disse que o plano de assistência interfere na segurança do Paquistão, mas deixou uma possível decisão sobre o assunto nas mãos do governo.

"Os participantes do encontro expressaram sua séria preocupação sobre as cláusulas do pacote que têm impacto na segurança nacional", afirma o comunicado. "Contudo, é o Parlamento que tem que deliberar sobre o assunto e permitir ao governo dar uma resposta nacional", completa.

Um dos pontos do pacote prevê uma ajuda não militar de US$ 1,5 bilhão anual durante os próximos cinco anos. Para isso, falta apenas uma assinatura do presidente americano, Barack Obama.

As alusões a algumas áreas das Províncias de Baluchistão e Punjab como bastiões de grupos extremistas não foram bem recebidas por uma parte da classe política e militar paquistanesa, segundo divulgou a imprensa durante nos últimos dias.

Outra questão que desagradou foi uma cláusula que permite o acesso de investigadores dos EUA a indivíduos suspeitos de participarem de atividades relacionadas à proliferação nuclear.

Segundo o plano, os EUA devem contribuir para que o Executivo paquistanês exerça um maior controle sobre o Exército e seus ativos financeiros.

Nesta quarta-feira, o Parlamento faz uma sessão especial para debater as condições da ajuda econômica de Washington.

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
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Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
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Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
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