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Campanha do presidente afegão critica investigação da ONU sobre fraude
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da Reuters, em Cabul (Afeganistão)
da Folha Online
Em um sinal de que a crise política no Afeganistão ainda está longe do fim, a campanha do presidente Hamid Karzai criticou nesta segunda-feira a fórmula utilizada pela equipe de investigação liderada pela ONU (Organização das Nações Unidas) para avaliar os votos suspeitos de fraude na eleição presidencial de 20 de agosto.
O resultado da investigação da Comissão de Queixas Eleitorais deve ser divulgada na manhã desta segunda-feira e pode reduzir a margem de mais de 50% de Karzai e levá-lo a uma disputa em segundo turno com o ex-ministro de Relações Exteriores Abdullah Abdullah.
"O escritório da campanha de Hamid Karzai critica a fórmula [utilizada pelo comitê] para lidar com os votos suspeitos", disse Mohammad Moin Marastyal, um dos principais membros da equipe de Karzai e membro do Parlamento.
"Este procedimento não é correto e diminui a vitória de Karzai. São esforços que visam diminuir os votos de Karzai para menos de 50%. Estamos em uma encruzilhada", disse.
Karzai venceu as eleições afegãs com 54,6% dos votos contra 27,8% de seu principal rival, Abdullah. O pleito, contudo, recebeu centenas de denúncias de fraude. Monitores da União Europeia no país disseram que cerca de 1,5 milhão de votos --25% do total-- podem ter sido fraudados.
A investigação da CQE foi marcada por polêmicas, com a renúncia do juiz afegão que participava da comissão de investigação, lamentando que o organismo esteja sob controle dos membros estrangeiros nomeados pela ONU. A comissão rejeitou as acusações.
Maulavi Mustafa Barakzai, juiz do Supremo Tribunal do Afeganistão, era um dos dois membros afegãos da CQE na qual trabalham cinco pessoas --entre elas um canadense, um americano e um holandês.
A ONU demitiu ainda no fim de setembro o chefe adjunto de sua missão no Afeganistão, o americano Peter Galbraith, após um desentendimento com seu chefe, o norueguês Kai Eide, sobre a maneira como administrou as acusações de fraude.
Galbraith, ex-embaixador dos Estados Unidos na Croácia e aliado de Richard Holbrooke, um dos principais nomes dos EUA para o Afeganistão e Paquistão, acusou Eide de acobertar as evidências de irregularidades para favorecer a reeleição de Karzai.
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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