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Israel diz que agressão de policiais a palestinos foi "leve" e rejeita processo
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da Efe, em Jerusalém
da Folha Online
A Procuradoria de Israel decidiu não processar um grupo de agentes da Polícia da Fronteira que agrediu palestinos detidos por considerar que os golpes foram "muito leves". As imagens foram filmadas através de um celular pelos próprios agentes e divulgadas pela organização de direitos humanos Yesh Din, que criticou a decisão da Procuradoria.
O vice-procurador-geral do Estado, Shai Nitzan, rejeitou uma apelação apresentada contra a decisão da Polícia de Fronteiras, em janeiro passado, de não investigar o incidente.
As três gravações, supostamente feitas em julho de 2007 e agosto de 2008 em Jerusalém, mostram policiais batendo em palestinos na nuca e no estômago enquanto estão em posição de revista, com pernas e braços abertas, apoiados em um muro. Outro vídeo mostram um agente que para um jovem palestino para obrigá-lo a fazer uma saudação.
Veja o vídeo no site do jornal israelense Haaretz
Os vídeos foram revelados há um ano pela Yesh Din, que afirma que os achou no celular perdido de um dos agentes. A ONG recorreu então ao departamento de investigações da polícia com um pedido para examinar o fato e abrir um procedimento criminal. Depois de avaliar as filmagens, o departamento decidiu não apresentar acusações formais e transferir o caso para a unidade disciplinar da polícia.
A Procuradoria considera que "os golpes em questão foram extremamente leves e não causaram dano algum", portanto, não apresentará acusações e nem indicará uma nova transferência do caso para o departamento disciplinar da polícia israelense, segundo o jornal "Haaretz".
A Yesh Din criticou duramente a "estranha e chocante decisão" da Procuradoria, que classificou ainda como um errôneo e perigoso "olhar para outro lado".
"A argumentação de que bater em um detido não é um ato penal é muito pior que o golpe em si mesmo", afirmou o advogado Michael Sfard, conselheiro legal da ONG. "Sua posição demonstra tolerância sem precedentes com o abuso de pessoas sob custódia de uma autoridade, através do uso da violência e humilhação".
Sfard afirmou ainda que a ONG planeja outras medidas legais no caso.
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