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11/10/2003
-
14h43
da Folha Online
A advogada iraniana Shirin Ebadi, 56, Prêmio Nobel da Paz 2003, concordou em representar em tribunais do Irã a família da fotojornalista iraniano-canadense Zahra Kazemi, que morreu aos 54 anos, em julho passado, em consequência de espancamentos após ser presa em Teerã, segundo informou hoje o jornal "The Globe and Mail".
O filho da jornalista, Stephan Hachemi, afirmou ao jornal que sua avó contratou na semana passada Ebali como advogada para representar os interesses da família da vítima.
Na terça-feira passada (7), começou o julgamento do agente secreto iraniano Reza Ahmadi, acusado da morte de Kazemi. Ele interrogou a jornalista durante os primeiros dias de sua prisão.
Nascida no Irã e radicada havia vários anos em Montréal, a jornalista tinha voltado a seu país natal para fazer uma reportagem. Ela foi presa no dia 23 de junho por realizar fotografias de fora da prisão de Evin, em Teerã.
No dia 10 de junho, morreu em um hospital de uma hemorragia cerebral devido a uma fratura de crânio causada por golpes recebidos enquanto estava presa.
O Prêmio Nobel da Paz, atribuído à Shirin Ebadi, além de consagrar sua dedicação em defesa dos direitos humanos, em especial os da mulher e da criança, fez dela a primeira muçulmana a receber esta distinção.
Com agências internacionais
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A advogada iraniana Shirin Ebadi, 56, Prêmio Nobel da Paz 2003, concordou em representar em tribunais do Irã a família da fotojornalista iraniano-canadense Zahra Kazemi, que morreu aos 54 anos, em julho passado, em consequência de espancamentos após ser presa em Teerã, segundo informou hoje o jornal "The Globe and Mail".
O filho da jornalista, Stephan Hachemi, afirmou ao jornal que sua avó contratou na semana passada Ebali como advogada para representar os interesses da família da vítima.
Na terça-feira passada (7), começou o julgamento do agente secreto iraniano Reza Ahmadi, acusado da morte de Kazemi. Ele interrogou a jornalista durante os primeiros dias de sua prisão.
Nascida no Irã e radicada havia vários anos em Montréal, a jornalista tinha voltado a seu país natal para fazer uma reportagem. Ela foi presa no dia 23 de junho por realizar fotografias de fora da prisão de Evin, em Teerã.
No dia 10 de junho, morreu em um hospital de uma hemorragia cerebral devido a uma fratura de crânio causada por golpes recebidos enquanto estava presa.
O Prêmio Nobel da Paz, atribuído à Shirin Ebadi, além de consagrar sua dedicação em defesa dos direitos humanos, em especial os da mulher e da criança, fez dela a primeira muçulmana a receber esta distinção.
Com agências internacionais
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