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17/10/2003
-
17h15
da Folha Online
Historiador e jornalista, Carlos Mesa, 50, tornou-se vice-presidente da Bolívia em agosto de 2002, como companheiro de chapa de Gonzalo Sánchez de Lozada, 73.
Mesa, que também é presidente do Congresso, chegou ao cargo graças à reputação de intelectual que construiu em uma carreira de sucesso no ramo das comunicações. Após fundar uma produtora de telejornais, que em 1990 transformou-se em uma rede nacional de televisão --Periodistas Asociados Televisión (PAT)--, converteu-se em um dos "formadores de opinião" mais conhecidos do país.
Na segunda-feira (13), Mesa rompeu com Sánchez de Lozada, em desacordo por seu controle da crise social, embora não tenha renunciado ao cargo.
"Não apoio o governo nesta ação, não posso aceitar como cidadão nem como homem de princípios que a resposta seja a morte para a pressão popular, e não creio que o diálogo proposto pelo governo seja suficiente", declarou.
Mesa nasceu em 12 de agosto de 1953 na cidade de La Paz. Estudou Literatura na Universidade Mayor de San Andrés. É membro da Sociedade Boliviana de História.
Começou muito jovem a trabalhar como jornalista nas Radiodifusoras Cristal. Aos 23 anos, participou da fundação da Cinemateca Boliviana, foi subdiretor do jornal "Ultima Hora" entre 1982 e 1983.
Em 1994 ganhou o Prêmio Internacional de Jornalismo "Rey de España" e em 2000 o Prêmio de Jornalismo da Fundação Manuel Vicente Ballivián.
Mesa escreveu dez livros. O primeiro deles, "Cine boliviano, del realizador al crítico" (Cinema boliviano, do realizador ao crítico) foi publicado em 1979 em colaboração com outros autores.
Uma de suas obras mais importantes é "Presidentes de Bolivia: entre urnas y fusiles" (Presidentes da Bolívia: entre urnas e fuzis, 1983).
Com agências internacionais
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Mesa, que também é presidente do Congresso, chegou ao cargo graças à reputação de intelectual que construiu em uma carreira de sucesso no ramo das comunicações. Após fundar uma produtora de telejornais, que em 1990 transformou-se em uma rede nacional de televisão --Periodistas Asociados Televisión (PAT)--, converteu-se em um dos "formadores de opinião" mais conhecidos do país.
Na segunda-feira (13), Mesa rompeu com Sánchez de Lozada, em desacordo por seu controle da crise social, embora não tenha renunciado ao cargo.
"Não apoio o governo nesta ação, não posso aceitar como cidadão nem como homem de princípios que a resposta seja a morte para a pressão popular, e não creio que o diálogo proposto pelo governo seja suficiente", declarou.
Mesa nasceu em 12 de agosto de 1953 na cidade de La Paz. Estudou Literatura na Universidade Mayor de San Andrés. É membro da Sociedade Boliviana de História.
Começou muito jovem a trabalhar como jornalista nas Radiodifusoras Cristal. Aos 23 anos, participou da fundação da Cinemateca Boliviana, foi subdiretor do jornal "Ultima Hora" entre 1982 e 1983.
Em 1994 ganhou o Prêmio Internacional de Jornalismo "Rey de España" e em 2000 o Prêmio de Jornalismo da Fundação Manuel Vicente Ballivián.
Mesa escreveu dez livros. O primeiro deles, "Cine boliviano, del realizador al crítico" (Cinema boliviano, do realizador ao crítico) foi publicado em 1979 em colaboração com outros autores.
Uma de suas obras mais importantes é "Presidentes de Bolivia: entre urnas y fusiles" (Presidentes da Bolívia: entre urnas e fuzis, 1983).
Com agências internacionais
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